quarta-feira, maio 24, 2006

+POESIA- Nos lençois o chamado ao âmago.

Pequena nota: o blog será atualizado em breve ( cerca de uma semana e meia - hoje é 10/07/06),
esperamos que as atualizações agradem. Obrigado!

João Domínio



Nos lençóis e o chamado ao âmago


Nesses lençóis se está
Com todo o corpo deitado
E se está dormindo de pé.

A mente caminha
Por onde o devaneio lhe faz portas,
Mas, é ilusão,
E deitado na cama
Lá não se está.

Viver alma,
Esta, quieta, parece em coma.
Os olhos olham sem fitar
Quieto ou movendo-se na cama.

Fundo.
No fundo da crosta
Movendo-se em sonâmbulismo
Dorme, não sabe onde está.
A atenção e algo que urge para voltar...

Enterrado,
Em seu túmulo,
Súbito, alguém lhe toca no ombro;
"- É hora de ir à âmago?.
Lhe diz.

Voltando, o homem levanta-se
Sem dar-se conta
Do estado em que estava
Nem ver que isso a alma
Negativamente em dança
Em ébrios movimentos encanta.
Sem saber, sem saber...
Apenas a leve lembrança
Sentindo o âmago.

Nova viagem,
Vida,
Convida à
Vida.

João Domínio

sexta-feira, maio 19, 2006

+POESIA- Ultrapassando o vago momento

ULTRAPASSANDO O VAGO MOMENTO

Nos vagos momentos
sente-se que são
vácuo que não é vácuo.
Instantes esses que são
o que não É.

Sentindo o que não é o momento
desperta-se para algo novo que sempre
existiu e o encanto toca-lhe
a alma para tudo
que não fica em cantos.

Uma nova vida
nascida no que já tinha e não sabia
descortinado. À descoberta
de tudo que foi, é, será,
até o considerado inconcebivel,
além de tudo que já se sentiu,
VIDA.

João Domínio

segunda-feira, maio 15, 2006

+OS FUNDAMENTOS DA ESTETICA SUPERFICIAL

OS FUNDAMENTOS DA ESTETICA SUPERFICIAL

A sociedade em geral pode-se dizer que vive como letra morta. Interessante utilizar o termo Letra Morta que designa algo escrito, mas lido sem captação do seu significado profundo ou substancia idem.
O modo de comportamento da inter-ação social é algo deveras deprimente. Na nossa atual época, provindo é lógico de um passado histórico que proporcionou tal, aquilo que é o mais superficial, o de fato banal é o exaltado e dignificado como cultura. A fraqueza dessa espécie humana que pelos dias que passamos se faz vitoriosa é algo apavorante, de fato um alarma, gritante. No entanto, uma raça que é oriunda da submissividade à seus próprios delitos há tempos que os livros em parte contam não poderia ser diferente e autentica no sentido do âmago do existir. Apenas uma total revolução do modo de pensar, sentir e agir reverteriam esse triste quadro.
O auto-equívoco, auto-coerção e a coerção que ocorre desde há muito com a imposição de conceitos, modos de vida, tabus, discriminação, preconceito, dogmatismo quanto ao que é corrente, o atual e prevalecido aprendizado de memória e não de inteligência, essa ?dialética? foi e é como um veneno em que a pobre e lastimável auto-suficiente humanidade decai nivelando-se ao mais baixo do momento, tornando-se pratica mui natural a auto-destruição, obliteração, corruptividade pessoal e interpessoal que aniquila o pobre homem à condições trágicas.
O que é considerado o vital nos dias atuais remetem ebriamente ao materialismo, aos sensualismo mais exagerado e a fome pelo que dê sustentação a vida no momento em que se vive. Quando se pensa em auto-preservação vai-se a idéia de simples subsistência, em linguagem direta e incisiva, ao que comer, o que viver, o que sentir, como viver (casa, família) sem um ponderamento sobre o quadro geral da sociedade, uso correto de palavras humanidade.
A miséria se espalha, no entanto, há a miséria de dentro do homem e a essa não é dada atenção e essa é a causa da miséria exterior.
O ser superficial é o notório e aplaudido nessa era moderna, o viver ?livre? trata-se daquele dedicado ao que é elogiável e a origem dessa elogiação é constituída de subjugação, alienação e eliminação das substancias mais puras da criatura humana, pelo que há em seu próprio interior atido ao deplorante, uma anaturalidade obviamente inferior ao que se entende profundamente como humano.
O comando da vida é feito por aquele que melhor soube/souber fascinar os demais com algo que anulasse/anule suas consciências tornando-os um jogo interessante em que o seu tino essencial fosse opacalizado, o mais importante interiormenete trocado pelo fútil e anulante, sua noção de existência pela de sobrevivência, a expressão levada à esse, obviamente é algo que ele mesmo porta dentro ,se auto-corrompe e/ou corrompe, quem auto-fascina-se é fascinado e aquilo que fascina é o que reduz ou direciona suas inteligências, compreensão, reflexão, visão, conduzindo ao afastamento da Dianoia (que pode ser entendida como reflexão profunda).
Um povo escravizado pelo fútil e instintivamente reptiliano. Uma vida de miséria em que não se sabe ao certo a razão da miséria, seja essa espiritual, intelectual, moral, instintiva, material. Apenas se age com o que é ofertado, como saída, comumente condutor a mais algum tipo de deploração, o texto está um tanto enfático, o tema no entanto torna cabível essa repetição substancial de abordagens.
Pessoas degeneradas (Mesmo o bom pai de família, por exemplo, mas que não sabe muito de sí e porquê vive, acreditando ainda que o sabe, algo difícil encontrar o contrario) e sem conhecimento do que as corrompe, nivelando por baixo, com o mais baixo, são ferramentas ou força útil para quem sabe manipulá-las e é manipulado pelo que de asqueroso dentro carrega( amiude também sendo manipulador em seu ambiente, modo de vida). São a sua jazida de diamantes, fonte de ouro e conforto mesmo que isso implique em exterminá-los com a seviciação e inutilização para autonomia, e chegando à algo crítico, a morte, algo em que qualquer ser humano atingindo determinado grau de corrupção na vida em que vive pode alcançar. Morte. Chocante e soa absurdo pensar isso, no entanto, atente-se aqueles que não obedecem ao que é ditado pela maioria em fascínio e comportamento vigente mesmo sendo esse equivocado, por aquele que extrairia algo do outro, algo, e que o outro pode tornar-se vítima ,que também pratica amiúde o mesmo, pelo que detém o poder. Pode-se visualizar pessoas, paises sendo minados por outros de ?Porte? superior. Pessoas com pensamentos diferentes sendo eliminadas, excluídas e postas de lado, empresas de grande porte levando ao fim as pequenas, etc., enfatizando, mesmo o que se tem como vítima tem seu modo de agir despótico, o seu agir rançoso e que tenta anular os demais muitas vezes.
A humanidade é por ela mesma esmagada.
Obviamente, o que detém poder e o que não detém degeneram-se, com a inumanização, a frialdade, a crueldade tecnicista.
Todos em inter-ação caminham para à própria ruína.
Seviciadores e seviciados são dois pólos de uma mesma corrente: a fraqueza, a inumanização.
A herança de pensar, sentir, agir de forma padrão, imitativa, sem apreensão da realidade contida nas circunstâncias, impede de grande modo a visão de quimeras, inutilidades e do precioso exaltante elevatório que há dentro do ser humano.
Ao curso de tantos aguilhoamentos do sentido de humano vemos hoje o sexismo, a arte sem estrutura de alma, o trabalho pela remuneração e não vocação, a integração ao inútil como fundamental, a estilização de comportamento visual ou chamada moda, heresia. A tendência em tudo é a orientação ao que inverte a naturalidade. Algo chocante, as crianças( bem como as mulheres) de hoje se vestem como as prostitutas de quinze, vinte anos atrás, não sopesando as criaturas que fizeram porto na prostituição, vítimas, delas e do exterior, mas ao sentido do que evoca o agir demasiado sensual molestante, bem como os homens utilizarem atualmente vestimentas que propulsionam o erotismo de forma conducente ao exaltante dos sentidos quanto ao sexo feminino, em termos de sexualismo, algo que pode ser entorpecedor. É bem válido salientar que as pessoas são bastante controladas e degeneradas pelo sexo, a propaganda sexualizada, o já citado sexismo.
A atual era ou idade mostra-se na atuação da humanidade um fracasso hediondo.

João Domínio

+A VIDA FALSA

A VIDA FALSA

A mente, quando corretamente usada, é um instrumento, a alma pura é a consciência, o Espírito Divino, o fundo que está mais além.
Seguindo nesse rumo, vem a noção à perceptividade de que quando se vive a realidade livre na realidade, ou seja, sem conceitos, idéias atidas à algo, circunstâncias, etc., se está fazendo consciente de e do que existe verdadeiramente, em que está a mente, o que há além da mente. A consciência, a alma toma conhecimento disso, e indo em conseqüência no aprofundamento chega ao grande seio de verdade que está além do semi-consciente ou inconsciente comum da existência( simplificando, a mentira em que se vive mesmo sem disso o saber) e que se perde, ou melhor, se encontra estático em meio ao puro vivifico da verdade, a realidade existindo e nela não se estando.
Palavras um tanto estranhas foram escritas até este momento, dado que, ao comum do que nos é discutido como ciência, filosofia, o que comumente nos conduz à pensamentos que se fixam, e fixam o pobre homem fora dele mesmo, com a criação dentro dele do que não é autenticamente interior; conceitos, idéias, apegos, vivências e histórias que prendem o homúnculo ao passado, a conceituação, ao irreal, o tempo, fazendo-o algo que está no presente sem consciência deste. Passos sonâmbulos, uma existência carecedora de todo choque que o desperte a viver a realidade, termos um tanto enfáticos, no entanto cabível.
É contundente e claro que há realidade ilusória, ou subjetiva e realidade autêntica ou objetiva. A primeira irrealidade, o termo correto, obviamente são e se correspondem com os estados do entendimento mental condicionado e atrelado a percepção do que existe de forma idiossincrásica ou pessoal de ver; a segunda corresponde a estar livre de conceitos e concepções baseadas em, como exemplo, o que foi citado no estado anterior e sendo consciente do que é e de onde se está, tendo como centro a alma a compreender sem outras metas além de saber o que existe e suas capacidades, a inquietude de aumento da existência dado que a mesma é infinda, vide o universo e o que já se diz cientificamente sobre tal, e nessa existência sem o desprendimento da realidade viva a cada momento, indo ao além, transpondo o mundo das percepções. Existir de fato, o que os poetas, os filósofos, místicos, artistas e cientistas introspectivos, não fantasiosos mas objetivos chamam de nada.
É estranho estar no presente e não ser presente, anormal viver sem ter o conhecimento de fato do que se é, sendo assim uma sombra com um nome, uma família, um emprego, um modo de vida em que nasceu, vive e onde depois morre sem saber algo do que foi condicionado, o que aprendeu, o que ensinaram, o que deduziu com base no que já sabia a mente.
Se está a todo momento sem estar no presente, sem vida; utilizando as metáforas do artista, está opaco. É o vago, o que não há, já que é tempo e naturalmente por não ser real, vai ser destruído; legitimo exemplo: a historia. A mesma nos mostra hábitos e costumes diferentes através (ou algo sério, fora) da realidade, dado que se estivesse o homem vivente na realidade que é uma: o infindo, o infinito, de fato estaria em outra situação e visão, questão interessante é a de o que seria menos importante como a inter-relação social, cultural por ser algo tão básico em um ponto de vista de consciência normal, no seu ser tão mínima sendo tão mutante e instável de fato, é verossimilhante perigosa, aclarando, por se estar em algo tão mínimo desde o ponto de vista da consciência de vida em comum, (a vida em inter-relação) haver quanto ao mínimo, a subsistência, por exemplo, não ser como o é, algo incipiente, mas, obstante, complicado como conseqüência da irrealidade do que se carrega dentro. A abominação, o apego, o orgulho, o vicio, a ira, a luxuria. O ego o que traz perigo a vida, pois o deletério de um afeta os outros e vice-versa.
O conhecimento do que se é trata-se de um ponto crucial para despertar para a realidade e tornar-se realidade, a viva vida que é alma, o mesmo que consciência,que dorme e na percepção dormente se vive muito distante do espírito, no ?eu? que está muito além da própria eternidade, apenas um reino do próprio divino.
A desarmonia é uma característica notável na involutiva civilização cientifica e fútil moderna que vive-se na atualidade. O esdrúxulo, o bizarro, o pervertido torna-se algo cada vez mais, é triste falar dessa forma, firmado. O resultado da percepção egoica se verifica na cultura que transmuta-se a cada passo mais e mais em lixo moral, a vida fria e desumana que punge com o acerto fulminante do erro e suas conseqüências, e o pior, há paixão pelas conseqüências em que se está. Perversão.
A realidade sendo algo indefinível, já que abarca o inabarcavel infindo, não é possível ser sintonizada no perverso uma vez que o perverso é algo definido e preso no seu tempo na sua irrealidade, na ilusão. Ser um verso, trata-se de algo já complexo e perverso mais ainda, ser o nada é o ser.
Os covardes, que intuem que há algo mais, os tolos vivem em sua comodidade da assistência da vida medíocre, os que buscam a verdade abandonam à tudo, mesmo vivendo com tudo o que tem. Agir com sabedoria, com tenacia e equilíbrio na vida e o desvio da perigosa vivencia dos conflitos e feitos inúteis e retardatários é algo que a todo sincero urge imediato, na busca pela verdade, ruinar-se em passionalidades, com o biltre, o encantavel , o sonhante, resulta empecilho claro e pedra no meio do caminho onde se pode negativamente estacionar. A verdade não tem liminares.
João Domínio

sábado, maio 13, 2006

+POESIAS

A beleza, o horror,
Em tudo está,
Nos dá mostras a natureza.
Flui e reflui,
Tudo.
O mar e as marés;
Como os continentes,
Que afundam e emergem...
Reeentrâncias do tempo.
A verdade, além,
O transcendente.
Além da natureza,
Criação,
Ele,
O Verbo
João Domínio
Momento de leve ungüênto
Pelo inicio do verso
Curtiu-se mono um tomo de metáfora,
E como a cânfora, nas epidermicas lenes diagnoses
Desprendeu-se como âncora
Do lodo puro asco
Um odor sutil, em réquiem, de suaves rosas.
Do punho, bom captar
João Dominio
No encanto do âmago
que silente
segue o caminho dos que
primam à ser
o primitivo inocente.
Sentindo caminham sentindo o que comum não existia.
Nessa retidão
desvanecendo do que se
têm em pistis como ser a vida,
até o alto se retira,
escapando de tudo que já conheceu,
ao IMORTAL.
João Domínio



Ascendendo vida
seguindo sem se ater à uma vinga,
ganhando lucidez
quanto ao que se é, vivendo,
assim, luz,
entendendo o que reduz,
VINGA, retornando até as raizes.
Retornando além da raiz.
A substancia da semente
indo mais adiante.
Profundo. Perdendo o que quer
Dizer o vão das palavras.
No mundo novamente nascido,
é incompreensivel ao que entende
o comum entendivel.

João Domínio

sexta-feira, maio 12, 2006

+DO PODER DO MAIS FORTE

DO PODER DO MAIS FORTE

"Temos que aprender a tirar partido das piores adversidades. As piores adversidades nos brindam com as melhores oportunidades. Devemos aprender a sorrir diante das adversidades. ESTA É A LEI!"
(V.M. Samael Aun Weor)

Há circunstâncias e as vidas se prendem ao passado, que as maneja com modos de ver, sentir, pensar, pré-moldados, previsíveis, mecânicos, homens vagando como marionetes, sombras do que são, já que se cristalizam como espectros de experiências passadas na vivência.
A satisfação é expressa no rosto daqueles que tem a dita de conseguir aquilo relativo ao que tem afinidade; o oposto sucede no que não tem tal experiência, que logo queda-se e o abatimento ou tristeza se lhe vê no semblante de homúnculo. A razão vem como assinalador de se está em evolutiva ou involutiva situação, dando um tom que envolve o indivíduo no beco ou jaula do intelecto; não se sabe o que ocorre, o que é real: se conjectura, idéia que acredita ser o real. A infeliz e biltre realidade do mundo em que vivemos, onde cada um, a seu modo criando a realidade afunda a humanidade em martírios que latejam desde tempos ancestrais nascidos de dentro da criatura, o que cada um quer, a visão pessoal que é muito fortemente individualista, o horror da subjugação por vícios, ser o notório, a matéria, os sentidos ébrios, etc, tantas mordaças dignas de se dizer asco que ferem e auto-aviltam a espécie humana e tudo que essa toca como uma involução ou uma peste.
O mais fraco, o digno de rechaço é algo que punge no coração do homem, o atrelar ao inferior e o mais decadente, enaltecê-lo como superior, horrenda miséria moral, condição humana psíquica horrisona.
O ego, eu, que muitos dizem sou eu e afirma-se até massagear o ego, ego que corresponde a tempo já que não passa de lembranças, fatos passados, desejos e apetências de um sabor que algum dia se sentiu ou se sente e que permanece tentando o infeliz homúnculo a servi-lo como escravo, numa total discrepância do real onde se chega a enunciar eu sou isso, eu sou aquilo. Torna-se uma profissão, um quê, que sendo (o ser humano) uma potência infinita para conhecer o universo, nisso lembrar-se do velho axioma, o microcosmo (homem) e o macrocosmo (universo) são iguais diferindo apenas em proporção é algo válido, transformado em uma vida em estado de debilitação parasitada. Os parasitas, seu próprio eu, ego, miséria, vãs alegrias, tristezas, inferno, miscigenados a uma realidade que não é a realidade, já que esta é composta de tempo e o que está no tempo morre no tempo, dando maior clareza: o irreal tomado como real (o que há propriamente dito), o passado, o futuro, como constituição subjetiva no homem, ceifando sua existência verdadeira, constituindo uma sombra.
A refutação ou não reconhecimento dessa psicodelia, ou fraqueza, no interior do homem e que ?plasma? na ambientação espacial da natureza, ou social, pessoal, gaica, inter-relação com o planeta, constrói, nada menos que a fraqueza do pobre homem que se supõe rei da criação, da natureza, sendo tão fraco que não reconhece sequer, ou auto-engana-se, do delito com que convive sem enxergar tampouco que trilha o caminho do erro, o modus vivendi assustador e pervertido de ser um mero brinquedo mecânico do subconsciente, inconsciente e infraconsciente (infraconsciente nada mais é/são do que os estados de perversão acentuados, involução).
O poder do mais forte reside na força que o mantém de pé e não curva-se ou obedece aquilo que o deleteriza. O poder do mais forte nada mais é em seu estado primeiro e incipiente revolta contra (o) sí e contra aquilo que o molesta de forma clara, potencial, obscura, subliminar, da forma que se apresente e que o reduz a ser uma mera quimera ou mequetrefe do que há na natureza, como nos encantos e fascínios, sejam esses analogicamente (ou seja paralelos), iguais, mas em sentido contrário como o amor e o ódio, a alegria e a tristeza, a riqueza e a pobreza. Estados em que analogicamente se vê o contrário mas em suma são relativas, inerente em suas extremas posições de pólo, reações equivalentes cada uma, óbvio, em seu posto ou estância relacionadas.
Estando em revolta contra o que é erva daninha a sua raiz autêntica, sua natureza primitiva, cortando os galhos e limpando-se dos parasitas que retiram-lhe a vida, revolucionando com o que lhe é per sí o natural e coerente ,o seu íntimo, inesgotável na coesão, o poder que o faz puro na vontade e no amor que o inquietam levando-o a manter-se em preservação e o paralelamente importante, em regeneração, aumento de potencial humano despervertedor. O perverso, o ego.
A perversão é uma palavra que urge se entender já que a sociedade em que vivemos é um clássico exemplo histórico desse termo. Perverso não designa tão somente o estado manifesto de involução de tipo cruel, mas, em síntese a adulteração ou alteração do natural pelo não legítimo e intrínseco primitivo, rumos desviados do que é puro, corrompido por uma existência auto-distorcida, distorcida que se é também distorcedora. A cultura é um ótimo exemplo da perversidade quando analizamos no seu aspecto atual, arte comercial, consumo coagido subliminar de quimeras como modismos, estéticas e conceitos, modo de vida social destituinte da consciência ambiental e social.
O poder do mais forte se verifica na legitimação da sua humanidade, sem axiomas, dogmas e conservação do que é imoral como a pseudo-moral regente da pseudo existência, vida no vagar, acreditando-se estar bem,está no instante em que se vê, vê-se, enxerga-se e segue passos adiante no perscrutar do que realmente se é, reconhecendo como se está e sublevantando-se com o seu algo superior a um interior supralevante (levante superior, revolução não entre os homens como comumente se entende, de tipo ignóbil, violenta em natureza, mas quanto ao que faz o homem quedado contra ele próprio, os demais, em devaneio pelo seu entorpecer na matéria).
O poder do mais forte está nas crianças, que choram e isso não lhes marca, o perdão, a temperada diligência, a coesão com o profícuo mesmo que esse seja o abominável frente ao homúnculo perverso. Está fora da crença, fora do que existe ou não segundo se acredite; está na autêntica fé.
Sem tergiversação ver a verdade, mesmo em amplitude pequena, elementar, que se note e a ela se unir mesmo que isso implique terrível batalha contra o que se está sendo.
O mais forte destaca-se pela sua coesão em ser, oposição a não ser. Ser objetivo, não ser o subjetivo (vago, vão, brinquedo levado pelas correntezas do mar).
O mais forte é compreensão e doçura com força e manejo, o pequeno no grande e o grande no pequeno. Viver em venturosidade se fazendo lúcido quanto ao que são as iludentes aventuras.
A força do homem atual é medida pela perversão; o status, o dinheiro, a força ignóbil e ameaçadora da brutalidade, indícios de uma época de caos, desordem e auto-destruição.
O consolo do mais forte é unir-se com sua potência a instigar entre todos a faculdade de SER o que é o SER e saber o que é O NÃO SER, caminhar em equilíbrio mesmo quando se vê a derrota, e que cai e ainda, o primordial, dentro continua de pé com passos a levantar-se.
A virtude é a arma e a virtude é a ação que quando necessário se faz cala ou fala.
O homem é a semente prometedora do mais forte quando em terreno correto plantada, a germinação desse é algo consistente quando o mesmo tenta e com regência conseqüêncialmente o faz.
A vida é destruída por quimeras, o mais forte é o pulso em manter-se sem obliterar-se, destruir-se, vagar. O homem equilibrado, sem síncopes pelo devaneio.

João Domínio
Escritor e Poeta.




+DISCORRÊNCIA SOBRE A CONSCIÊNCIA, O QUE ESTA É


Discorrência sobre a consciência, o que esta é.


A forma correta de agir e como se age... pensando um pouco acerca do que ocorre na profundidade psicológica do ente humano, podemos ter mediante o reflexivo pensamento, ánalise, a visão de algo que move essa criatura, ente a agir, ensejar agir coesamente em nosso mundo conturbado e repleto de quimeras, pequenas coisas insignificantes, e criticas, problemas graves e contundentes. Algo que move à atuar em oposição, ou melhor diríamos equilíbrio ou centração quanto ao que ocorre.Humanos de diferentes formações afirmam ser o modo de agir dos mesmos o correto, em que até o egóico muitas vezes afirma quanto a sí o corroborante, questões em que estão inerentes o fator intimo da consciência de cada.Interessante resulta o fato de, por motivação interior, não escrita, não aconselhada, não doutrinada, como também não ensinada durante a vivência, a criatura humana agir de forma em que se expresse nesse a compreensão, a consciência em relação ao que advem-lhe. Em contradição com o modo de vida que é comum à todos onde esse vive e em que esse ente nota algo de negativo e prefere seguir o que lhe impulsiona ao que não é incoerente ou prejudicial, tido como normal entre os demais, algo assustador aqueles que praticam algo e de súbito notam o diferencial que está escapando ou não está em seus padrões no individuo.O modo coeso de agir é algo que é necessário ser esmiuçado. Natural e comum seria entre as criaturas humanas, caso houvesse consciência comum entre todos, o que não implica em não ter o seu pensamento pessoal, muito embora indo a ser universal, criaturas individuais com consciência além do pensar no próprio individuo, nisto o movimento de atuação e inter-relação entre o gênero humanóide seria algo profícuo, proveitoso, criaturas enxergando criaturas e tendo o entendimento do que é o outro.A consciência do ente humano abriga na mesma noções, algo de psíquico, com todos os seus fatores, instintivos, emocionais..., em que surge ou aparece algo comum a todos e que varia de acordo, observativamente atente-se, de criatura à criatura, o nível, grau de consciência, de amor em cada um, que tem uma manifestação que caracteriza cada individuo, ou vice-versa, esse nível, grau, caracteriza cada individuo.Resulta algo interessante o que não se enxerga devido a apegos, cristalizações culturais, do passado vivendo no presente e delineando o futuro, do que é a característica da consciência: o amor. a consciência, que pode traduzir-se como o próprio amor, a manifestação desse, abstrato, é visível quando se tem a mostra compreensão, análise, autocritica, havendo o estudo do que ocorre naquele que pensa e as conseqüências que ocorrem ao exterior, o mundo, aqueles que estão ao redor.O como se age tendo ligação direta com a consciência, é decisivamente intrínseco a como essa está. Quanto mais lucidez, quanto maior a visão da realidade, compreensão, maior será a coesão nesse agir. Quanto maior a consciência.A mente é algo demasiado limitada, a grande pequenês dos conceitos são algo que vendo a realidade à sua frente, refuta-a, nega-a, ou a crê errônea, quando um homem ao ter nascido em uma parte da Terra crê-se possuidor da verdade tendo como circunstancia e base atmosferica em que nasceu e apenas pela diferença de hábitos julga o outro, de outra parte como equivocado, há um quê de ranço, acomodação e falta de compreensão. Criaturas à criaturas, há um ponto comum e universal: a consciência manifesta-se e essa bem notável em todos no aspecto positivo, algo que eleva, bem como negativo, que é cabível denominar como inconsciência, e revolucionário que bem podemos definir como atividade constante do funcionalismo dessa em aumento.A consciência nas criaturas sendo o amor pulsando e agindo é algo palpável observando-a e impalpável raciocinando-a afirmam os bons sábios. A compreensão, a virtude são fatores da consciência. A inconsciência bem podemos evidenciar que é a própria negatividade, o apego, o egoísmo, a vida de forma mecânica ou o pior tomada como positiva em hábitos agradáveis mecânicos, muitas vezes o prazer animal, o revolucionário algo além.Os homens normalmente buscam disciplina, conhecimento, algo que lhes apeteça, leis escritas que os orientem, e o que é comum e corrente abandonando a sabedoria do imo, que é algo que a consciência pode ter, a tem imanifesta, o movimento na vida de forma coerente, o que há dentro do homúnculo, esse estando em seu estado incipiente, não buscando as respostas de dentro, resume-se a ler alguma obra, a seguir um regulamento, doutrina que se lhe apliquem. Notória visão de entre outras mais falta de disciplina própria, inconsciência, criação de dependência.A consciência sendo o fator fundamental para percorrer os labirintos da vida, é conseqüentemente à que deve-se levar lucidez. As leis escritas são úteis e a orientação de outros mais sábios é o necessário, no entanto, o homem pode buscar dentro e ser coeso, mais coeso, pois, como se vê, nascemos, crescemos, e morremos com os conceitos memorizados, transformados em escrúpulos, dogmas, etc.O individuo com sua consciência pode orientar-se e escapar do que é apenas escrito ou exposto mediante o perpassar pelo mundo colhendo o que aumente a sabedoria, a compreensão, métodos como analise, a reflexão profunda, o vivificamento de sua criatura, o fluir natural naquilo que é natural.A consciência agindo denota amor e sendo o amor uma função, ou melhor dito, algo além das dores que temos no/do planeta, esse sustem-se e mantem o equilíbrio. O amor, sustentáculo intimo, que não rendendo-se as adversidades é um centro e permanece sereno e ativo.O conceito de amor que tem-se, muitas vezes é equivocado, atribuindo-se à uma afetividade, um hobby, confundido tristemente com paixão, algo contrário, antagônicoQuando se esta agindo conscientemente ou coerente, de maneira em que não há destruição, deletério, maculação, estando isso impossibilitados de atuar na criatura, verifica-se que é a própria consciência que atua, portanto a parte essêncial em movimento, não decaindo nos extremos antitéticos dos opostos como absorver algo e transforma-lo em sentimento que fere e, destarte, corriqueira chega a adoecer como se sente com a morte de alguém querido, e, alegria, que exagerada produz instabilidade emocional, euforia.As maneiras de pensar e agir variam, vemos indivíduos com toda linha ou perfis psicológicos, intelectuais, ateus, religiosos, eruditos, analfabetos em que se expressa neles a consciência, que é também o instinto de auto-preservação de forma não egóica, que sentem o remorso quando erram, a própria essência atuando, criaturas diferentes mas com o mesmo fator interior, o que é um convite a pensar, todos o seres humanos constituídos da mesma matéria e material psíquico (consciência, alma, psicologia) e todos estão atados em conceitos diferentes demasiados, por inconsciência vem a diferenciação separatista.Se a humanidade ou humanos sopesassem para compreender, entenderia-se que não há diferença alguma entre esta, viveria-se em benefica simbiose, algo salutar.O amor, a consciência, pode-se ver em qualquer um que realiza o que é íidimo sem fascínio, afim na vida e a isto dedica-se, há consciência enquanto há o animo ao que seja consciência. Muitas vezes por fascínio se age à algo com amor, não obstante.Degenerante há em todos quando se apresentam os fatos involutivos, decadentes do que adultera a figura do homem, desde o sutil como uma mentira, ao assassinato.Rechaçar no entanto o que encontra-se em estado mais deplorável é violência dado que na vivência muitos erros ocorrem, e o que assim encontra-se, encontra-se com vida e essa em fraternal atitude deve ser auxiliada e não repudiada, lançada a ignomínia. A própria vida daquele que vilipendia cai no vil, já que essa involução surge e é externada ou não, de dentro.A consciência, essência, punge no interior, no imo, nisso lembra-se Deus, o que nos remete a livros sagrados que citam o corpo como templo, união com o divinal através de purificação, purificação de dentro, da alma, consciência, limpando o corpo.A realidade é uma só, as visões são o que divergem, caso houvesse maior consciência isso seria algo transcendido, novamente enfatizando.O sábio V.M Samael Aun Weor escreveu em uma de suas obras que o amor é a melhor religião possível. O amor autentico realiza sacrifícios, ações, mortifica-se pelos demais e por aquele que o tem, indo em confrontação aquilo que fere a essência, consciência, o próprio amor.Na consciência amadurecendo existe a própria sabedoria, é a própria sabedoria, o próprio equilíbrio na ação, a própria sabedoria que não está escrita, está em estado de discernimento, mesmo que não, notório em estudo e aprendizado.Autor: João Domínio.Escritor e poeta.




+A ARTE ACOESA E O REFLEXO NO HUMANO

A ARTE ACOESA E O REFLEXO NO HUMANO


A arte incoerentemente versada ou equivocada, tema um tanto necessário de análise e reflexão.A arte por si é a plasmação daquilo que o artista explana de seu interior, há a liberdade, e essa exposição ocorre.Falando em incoerente versação na arte, falamos nessa em âmbito inconsciente, primeiramente. Versar, seja nas letras, nas telas, no cinema na TV, com instrumentos musicais, vem a lógica a idealização da expressividade de cada idiossincrasia. No tocante a idiossincrasias pensemos no caso concreto de que os homúnculos que constituem a humanidade externam-se e plástica figuram no mundo dos fatos aquilo que de herança do passado obteve-se: educação, formação, modo de pensar, etc, etc. criaturas abertas a novas realidades é algo raro, a condicionação em um aspecto ou âmbito cultural é algo nefandamente pungente na realidade. O dogma, a irreflexão baseada no conceito de saber, ou melhor de pensar que se sabe, o estar preso em uma cultura.A arte é algo que repercute no ente humano, provoca-lhe em esferas mentais, emocionais, morais o comover e esse podendo ser algo de negativo ou positivo.O equívoco, termo adequado e utilizável neste continente(texto), assinalando a versação inconsciente, é possível visualizar pessoas, indivíduos com concepções errôneas quanto à realidade e que sendo dotadas da capacidade, verve artística compõem segundo, óbvio, o que lhes imanente é.É possível, muito sutil ou até mesmo de forma forte ter a noção de arte criada baseada no desvirtuando, diretamente agindo no conteúdo de tal verve, a mostra observativamente podemos assistir com a crítica, canções, poemas, livros, peças teatrais e afinidades com a arte variadas, erros de fundo nessas obras no que é referente ao real. Algo notório e primordial, o universo é infinito, seqüencialmente o real, é infinito, e só não visionado pela limitação vê-se que inconscia as criaturas com verve à utilizam cambiando uma coisa por outra, exemplo: canções que mencionam o amor como sendo paixão, algo antagônico dado que a paixão é um sentimento que arde, queima como fogueira, cega, em vista o amor por sua vez caracteriza-se por compreensão, constância, ação, atuando ao equilíbrio.Na área da dramaturgia, enxerga-se o espelho psicológico em que a audiência está sintonizada: sentimentos explosivos, dramas constantes e desnecessária fragilidade emocional.Não é obstáculo ao entendimento visionar que a quimera exposta e inserida nos lares(TV) aliados ao fútil de que evoca-se tais dramas, influencia, em ambientes onde as criaturas no aspecto antropológico, idiossincrásico, psicológico não foram instruídos à analisar, mas, o degradante, a absorver sem prévia analítica o que vai a suas antropologias, comportamento humano, movendo-se pelo vago ou suposto profundo não sendo autenticamente natural, espontâneo.Pode-se enxergar o natural naquele que não é ébrio nos sentidos.A arte que conspurca, com leva ao devaneio, o sonho estando em vigília (acordado). O entendimento de que exaltações emocionais, a melancolia, a tristeza como fatores úteis e até necessários, incitando o homem a um estado débil.A forma sensata de pensar, sendo substituída, ou conduzida a um desvio ou errata no que diz respeito à noção de existência, vida integral, cambiada pelo vago. O homem susceptível à tragédia de ser vítima das circunstâncias dado que ao viver sentindo-se nas circunstâncias, praticamente está suspenso da realidade, constância, sonhando; ao retirar o piso em que este sustentava-se acidenta-se no solo de suas concepções do que trata-se do que ocorreu, o que esse ente pensa sobre o ocorrido baseado no que apreendeu, apreende na vivência, baseado no que já havia aprendido pregressamente.Falando sobre arte consciente aos apreciadores do abstrato, da arte que lança o incognoscível à compreensão, à ser cognitivamente apreendido, há o grave problema de confundir o psicodélico com o abstrato. A psicodelia baseia-se nas percepções dos sentidos, exaltados, como uma visão rebuscada, sem o traço do autêntico, lúcido apreender, ou transmitir; arte vaga em contraste à arte real consciente, havendo a confusão entre o que é um e do que trata-se o outro. Ambos psíquicos, entretanto, o psicodélico, projeção do irreal e o objetivo, entendendo-se objetivo como o que relaciona-se à realidade, o consciente. Pode-se imaginar o caos, desordem que o psicodélico causa quando tomado como realidade dado que são os sentidos comuns e correntes exaltados, como o prazer, a paixão.Com fins coercitivos, seja mercantil, ou ideologicamente, pessoas absorvendo algo sem compreensão, sem pensamento independente, cria seres que seguem o movimento das confecções de modo de viver implantado anaturalmente, sem compromisso com a criatura humana e seus processos íntimos, mas com a massificação de algo que traga benefício àquele que tem em suas mãos o meio de disseminar. O comportamento humano segue linhas dirigidas, fator da imposição de idéias, produtos, matéria que vem a ser transformados em ícones(deuses).A arte ébria, obviamente embriaga o que dela traga, a desorientação quanto ao campo de criatura rumam por caminhos que conduzem à resultados trágicos: equívocos em série variados, mentalidade trocando o pulsar humano por aquilo que é inválido reconhecendo enquanto humanamente degenerante, o certo pelo errado, os conceitos errôneos que regem a vida e a vida anatural são incutidos.A arte influencia a atenção quanto ao que chega ao vivente, é ao humano o adequado, educar-se no entendimento, imprescindível agir.Direcionados a uma vida mecânica, a arte em seu estado degradador como percebe-se, atua como entrave ao perpasse humano no arbítrio daquilo em que age e como age, no referente ao que o indivíduo faz, tendo resultado na inter-relação entre esse e o que realiza.Há também invariavelmente nas esferas(modalidades) de tipo artístico, o dissimulador, que adorna ou constrói sua arte com o propósito de influência ou reconhecimento, etc.; arte fraudulenta.Na vérvica apreciativa tendência a sobriedade, a serenidade, a alegria pura e natural é substituída de forma comum pelo frenesi, euforia, impactos, sintonização do apreciador ou esmiuçador da verve como alucinação, delírio, ímpeto de impulso descoordenado, incompreensão de profundidade. Algo notório, reflexo do negativo no humano comportamentar.A arte como característica nos indivíduos indica como são esses indivíduos.Autor:João Domínio.Escritor e Poeta.

+DISCORRÊNCIA SOBRE A CONSCIÊNCIA, O QUE ESTA È.

Discorrência sobre a consciência, o que esta é.

A forma correta de agir e como se age... pensando um pouco acerca do que ocorre na profundidade psicológica do ente humano, podemos ter mediante o reflexivo pensamento, ánalise, a visão de algo que move essa criatura, ente a agir, ensejar agir coesamente em nosso mundo conturbado e repleto de quimeras, pequenas coisas insignificantes, e criticas, problemas graves e contundentes. Algo que move à atuar em oposição, ou melhor diríamos equilíbrio ou centração quanto ao que ocorre.
Humanos de diferentes formações afirmam ser o modo de agir dos mesmos o correto, em que até o egóico muitas vezes afirma quanto a sí o corroborante, questões em que estão inerentes o fator intimo da consciência de cada.
Interessante resulta o fato de, por motivação interior, não escrita, não aconselhada, não doutrinada, como também não ensinada durante a vivência, a criatura humana agir de forma em que se expresse nesse a compreensão, a consciência em relação ao que advem-lhe. Em contradição com o modo de vida que é comum à todos onde esse vive e em que esse ente nota algo de negativo e prefere seguir o que lhe impulsiona ao que não é incoerente ou prejudicial, tido como normal entre os demais, algo assustador aqueles que praticam algo e de súbito notam o diferencial que está escapando ou não está em seus padrões no individuo.
O modo coeso de agir é algo que é necessário ser esmiuçado. Natural e comum seria entre as criaturas humanas, caso houvesse consciência comum entre todos, o que não implica em não ter o seu pensamento pessoal, muito embora indo a ser universal, criaturas individuais com consciência além do pensar no próprio individuo, nisto o movimento de atuação e inter-relação entre o gênero humanóide seria algo profícuo, proveitoso, criaturas enxergando criaturas e tendo o entendimento do que é o outro.
A consciência do ente humano abriga na mesma noções, algo de psíquico, com todos os seus fatores, instintivos, emocionais..., em que surge ou aparece algo comum a todos e que varia de acordo, observativamente atente-se, de criatura à criatura, o nível, grau de consciência, de amor em cada um, que tem uma manifestação que caracteriza cada individuo, ou vice-versa, esse nível, grau, caracteriza cada individuo.
Resulta algo interessante o que não se enxerga devido a apegos, cristalizações culturais, do passado vivendo no presente e delineando o futuro, do que é a característica da consciência: o amor. a consciência, que pode traduzir-se como o próprio amor, a manifestação desse, abstrato, é visível quando se tem a mostra compreensão, análise, autocritica, havendo o estudo do que ocorre naquele que pensa e as conseqüências que ocorrem ao exterior, o mundo, aqueles que estão ao redor.
O como se age tendo ligação direta com a consciência, é decisivamente intrínseco a como essa está. Quanto mais lucidez, quanto maior a visão da realidade, compreensão, maior será a coesão nesse agir. Quanto maior a consciência.
A mente é algo demasiado limitada, a grande pequenês dos conceitos são algo que vendo a realidade à sua frente, refuta-a, nega-a, ou a crê errônea, quando um homem ao ter nascido em uma parte da Terra crê-se possuidor da verdade tendo como circunstancia e base atmosferica em que nasceu e apenas pela diferença de hábitos julga o outro, de outra parte como equivocado, há um quê de ranço, acomodação e falta de compreensão. Criaturas à criaturas, há um ponto comum e universal: a consciência manifesta-se e essa bem notável em todos no aspecto positivo, algo que eleva, bem como negativo, que é cabível denominar como inconsciência, e revolucionário que bem podemos definir como atividade constante do funcionalismo dessa em aumento.
A consciência nas criaturas sendo o amor pulsando e agindo é algo palpável observando-a e impalpável raciocinando-a afirmam os bons sábios. A compreensão, a virtude são fatores da consciência. A inconsciência bem podemos evidenciar que é a própria negatividade, o apego, o egoísmo, a vida de forma mecânica ou o pior tomada como positiva em hábitos agradáveis mecânicos, muitas vezes o prazer animal, o revolucionário algo além.
Os homens normalmente buscam disciplina, conhecimento, algo que lhes apeteça, leis escritas que os orientem, e o que é comum e corrente abandonando a sabedoria do imo, que é algo que a consciência pode ter, a tem imanifesta, o movimento na vida de forma coerente, o que há dentro do homúnculo, esse estando em seu estado incipiente, não buscando as respostas de dentro, resume-se a ler alguma obra, a seguir um regulamento, doutrina que se lhe apliquem. Notória visão de entre outras mais falta de disciplina própria, inconsciência, criação de dependência.
A consciência sendo o fator fundamental para percorrer os labirintos da vida, é conseqüentemente à que deve-se levar lucidez. As leis escritas são úteis e a orientação de outros mais sábios é o necessário, no entanto, o homem pode buscar dentro e ser coeso, mais coeso, pois, como se vê, nascemos, crescemos, e morremos com os conceitos memorizados, transformados em escrúpulos, dogmas, etc.
O individuo com sua consciência pode orientar-se e escapar do que é apenas escrito ou exposto mediante o perpassar pelo mundo colhendo o que aumente a sabedoria, a compreensão, métodos como analise, a reflexão profunda, o vivificamento de sua criatura, o fluir natural naquilo que é natural.
A consciência agindo denota amor e sendo o amor uma função, ou melhor dito, algo além das dores que temos no/do planeta, esse sustem-se e mantem o equilíbrio. O amor, sustentáculo intimo, que não rendendo-se as adversidades é um centro e permanece sereno e ativo.
O conceito de amor que tem-se, muitas vezes é equivocado, atribuindo-se à uma afetividade, um hobby, confundido tristemente com paixão, algo contrário, antagônico
Quando se esta agindo conscientemente ou coerente, de maneira em que não há destruição, deletério, maculação, estando isso impossibilitados de atuar na criatura, verifica-se que é a própria consciência que atua, portanto a parte essêncial em movimento, não decaindo nos extremos antitéticos dos opostos como absorver algo e transforma-lo em sentimento que fere e, destarte, corriqueira chega a adoecer como se sente com a morte de alguém querido, e, alegria, que exagerada produz instabilidade emocional, euforia.
As maneiras de pensar e agir variam, vemos indivíduos com toda linha ou perfis psicológicos, intelectuais, ateus, religiosos, eruditos, analfabetos em que se expressa neles a consciência, que é também o instinto de auto-preservação de forma não egóica, que sentem o remorso quando erram, a própria essência atuando, criaturas diferentes mas com o mesmo fator interior, o que é um convite a pensar, todos o seres humanos constituídos da mesma matéria e material psíquico (consciência, alma, psicologia) e todos estão atados em conceitos diferentes demasiados, por inconsciência vem a diferenciação separatista.
Se a humanidade ou humanos sopesassem para compreender, entenderia-se que não há diferença alguma entre esta, viveria-se em benefica simbiose, algo salutar.
O amor, a consciência, pode-se ver em qualquer um que realiza o que é íidimo sem fascínio, afim na vida e a isto dedica-se, há consciência enquanto há o animo ao que seja consciência. Muitas vezes por fascínio se age à algo com amor, não obstante.
Degenerante há em todos quando se apresentam os fatos involutivos, decadentes do que adultera a figura do homem, desde o sutil como uma mentira, ao assassinato.
Rechaçar no entanto o que encontra-se em estado mais deplorável é violência dado que na vivência muitos erros ocorrem, e o que assim encontra-se, encontra-se com vida e essa em fraternal atitude deve ser auxiliada e não repudiada, lançada a ignomínia. A própria vida daquele que vilipendia cai no vil, já que essa involução surge e é externada ou não, de dentro.
A consciência, essência, punge no interior, no imo, nisso lembra-se Deus, o que nos remete a livros sagrados que citam o corpo como templo, união com o divinal através de purificação, purificação de dentro, da alma, consciência, limpando o corpo.
A realidade é uma só, as visões são o que divergem, caso houvesse maior consciência isso seria algo transcendido, novamente enfatizando.
O sábio V.M Samael Aun Weor escreveu em uma de suas obras que o amor é a melhor religião possível. O amor autentico realiza sacrifícios, ações, mortifica-se pelos demais e por aquele que o tem, indo em confrontação aquilo que fere a essência, consciência, o próprio amor.
Na consciência amadurecendo existe a própria sabedoria, é a própria sabedoria, o próprio equilíbrio na ação, a própria sabedoria que não está escrita, está em estado de discernimento, mesmo que não, notório em estudo e aprendizado.


Autor: João Domínio.
Escritor e poeta.

+A LÓGICA TEMPORAL, ALGO DESCARTAVEL FRENTE AO REAL

A LÓGICA TEMPORAL, ALGO DESCARTÁVEL FRENTE AO REAL.

A Lógica usual do homem de cada época, algo que está fora do real.
A concepção de idéias, moral, amor, etc, condicionada por aquilo que se está praticando em determinados períodos ou épocas históricas ou do tempo é o mesmo processo só que com formas diferentes.
Raciocina-se com linha psicológica de acordo ao que ocorre ao redor, todos dormindo com a aparência que está a matéria e o que nela forma dela deu, a criação inconsciente ou consciente; o consciente obvio, enxerga e vê, o fútil, o egocratico ou o procriante, filantropo, o regenerativo.
Os homens têm o aspecto triste de obedecer e a não compreender, seguir e não visionar o caminho por onde se está andando, se é leviano ou profundo, em que há a vitória ou a derrota, pois não se sabe se quer o que se é. É-se ensinado que se é isso ou aquilo dependendo do ambiente em que se nasceu ou transita.
O homem busca respostas; quando o busca, por variados caminhos, resultando nessa questão uma multiplicidade elevadamente grande de tipos, perfis entre todos os humanos.
Alguns tornam-se nômades, viajam pelo mundo como ciganos, outros filantropos, aqueles outros álcoolistas ou usuários de drogas, estoutros misantropos, aversos ao gênero humano, ou comuns donos de casa.
Algo de interessante à se pensar é o fato de nossa constituição ser materialmente e psíquica, igual, alterando apenas a forma como está organizada (fisiológica, psicológica, energeticamente).
Soa interessante ver o homem em tantas batalhas pela verdade, o que é lidimo, excelso e raro, havendo muito comumente algumas estagnações como o dogmatismo, o sectarismo, a separatividade, coisas que são um grande ou melhor dito, um monstruoso obstáculo ao crescimento e aperfeiçoamento pessoal, a integridade humana em seu conhecimento, o que vem à lhe conferir tal bem (a pratica do aperfeiçoamento quando praticada, ela dotando ? a integridade).
A integridade bem pode-se notar que o conceito quanto á essa varia de época á época, em resumo.
A pratica da integridade desprendida de conceitos do que é integridade, mas, seguindo o autenticamente humano, algo de intrinsecamente pessoal e comum á todos, tomando esta frase sem a idéia turva de não haver por essa equalidade diferenças, idiossincrasias, mas, de que pode haver consciência de inter-ação entre todos, cada individuo sendo singular, dado que, qualquer mínima ação repercute no mundo atingindo á todos e se se age consciente há o conseqüente beneficio a todos, todos no globo terrestre. É algo integro.
Pensando na visão do ser humano em sua constituição (orgânica e psicológica), está apenas adaptando-se ao tempo, épocas, acontecimentos que marcam, pela falta de visão, ação(a imposição da estética, padrões de beleza, bem como comumente de comportamento e pensamento e algo notório nesse sentido o modo estar vivendo como exemplo a se observar), ativos que não durmam nos acontecimentos.
Seguindo então com a vida vivida pelo pregresso (passado), obviamente, está o homem vivendo fora de seu estado natural, primitivo, condicionando-se a esfera ambiental do comportamento, modo de viver humano à que teve mais tendências, quimeras, já discorreu-se sobre isso, essa linha de enfocação, brevemente, apesar de um pouco cansativo, estender um pouco é propicio: cada ente tem uma característica que lhe dá propensões, que, no entanto podem ser ultrapassadas, como exemplo, o individuo que tem vocação artesanal e não obstante,segundo o que lhe seria destinado: seguir apenas essa característica, sem ver o novo, dedica-se algo inédito em seu circulo de viventes, como a literatura ou a escultura. Ou seja, a condicionação é ultrapassável.
Amiúde, por essas propensões cristalizadas, os indivíduos vem a crer que aquilo que portam em suas mentes quanto a realidade é a própria realidade. O equivoco nasce. Muitas vezes há noção de realidade que concomita com essa, como também o muito ?normalmente? não.
A realidade quando tomada apenas por um conceito na vida, em uma experiência, dá-se o fato concludente de que se a está limitando, limitando na compreensão o que esta é.
Tendo-se em conta que o macrocosmos (a galáxia) e o microcosmo (o pequeno - o homem), onde há a já tradicional analogia de que um é igual ao outro em suas estruturas, mudando, é claro a proporção; ou seja, o macro (grande) e o micro (o homem - o pequeno) são similares, o que rendendo-se a uma análise, a realidade observada desde um ponto de vista limitado, seja por qual fator pseudo-humano seja, não trata-se de algo a ter crédito.
Utilizou-se o termo pseudo-humano e é bem possível entender o seu emprego: a criatura, ao visionar alguma visão além das boas lograções e desventuras, o fazendo com base naquilo que tem de rançoso dentro, aquilo que há arraigado e que não abandona-se, ou baseado em quimeras, ?entende? a realidade de forma padronizada segundo seus conceitos, algo não humano autenticamente já que a criatura humana ao poder visionar a realidade de forma ampla, o ?faz? preso no que não é vívido, no que não é real e presente.
O individuo em várias condicionações pode ver o real analisando o que lhe há a volta, no desprendimento e uma condicionação e mantendo-se livre, vendo o novo, o incitar a liberdade, já que a liberdade não pode existir quando se está preso em apegos, vícios, sentimentalismos, hábitos, costumes proporcionado que esses cristalizados na visão do individuo o põe à ter uma ótica que discrepa da lucidez, no ilusorio.
A vida sem vitalidade, fluir, é algo critico, quando se a vive vagando, prisioneiro de sí mesmo, quando anula-se o conhecimento lúcido ou a obtenção do conhecimento lúcido do real, entendendo-o(a anulação do conhecimento), repetindo o que já foi escrito no texto, como as pequenas coisas, por elas, através dessas visionando.
O infinito se perde ao deter-se em algo, compreendendo o deter-se não em ter atividades, ou ter algo, etc, mas em mantê-las atreladas psicologicamente em sí, algo desnecessário já que a psique humana pode fluir para algo superior e perfluir entre as coisas, âmbitos em que se vive. A conciliação do que é autentico, ou ordem, nos mundos pessoais de cada.
É possível ver o novo ao haver o abandono de conceitos, a própria vida que se têm, normalmente, quando se pensa a respeito, na definição, entendendo definir como por fim, está em um conceito e não na visão da própria vida e nesse (conceito) há o estancar, pois o psiquismo condiciona-se.
Ver algo e analisa-lo, refletir, trata-se de um benéfico agir. A consciência antes da ação. Olhar em torno e ver a criação na natureza, nos homens, pelos homens. Conceituar é falho, viver observar cônscio é tomar conhecimento, um quê em que existe plena grandiosa ação, perscrutar, buscar á inquietude filosófica frente á realidade aparente.
O não conformismo com a vida trivial em que se acomoda e desde a juventude segue-se até a ancianidade, tragando aquilo que foi aprendido, a vida sem apetência pelo mais que está além do querer mais, por exemplo, o belo intento de domar-se ante o vai e vem da vida, vicissitude; ganhar campo, terreno, na própria criatura rumando a consciência animada, pelo descobrivel, inquietude (no bom sentido entendendo-se esta palavra), animada pela própria consciência.
Autor: João Domínio

+A ARTE ACOESA E O REFLEXO NO HUMANO


A arte incoerentemente versada ou equivocada, tema um tanto necessário de análise e reflexão.
A arte por si é a plasmação daquilo que o artista explana de seu interior, há a liberdade, e essa exposição ocorre.
Falando em incoerente versação na arte, falamos nessa em âmbito inconsciente, primeiramente. Versar, seja nas letras, nas telas, no cinema na TV, com instrumentos musicais, vem a lógica a idealização da expressividade de cada idiossincrasia. No tocante a idiossincrasias pensemos no caso concreto de que os homúnculos que constituem a humanidade externam-se e plástica figuram no mundo dos fatos aquilo que de herança do passado obteve-se: educação, formação, modo de pensar, etc, etc. criaturas abertas a novas realidades é algo raro, a condicionação em um aspecto ou âmbito cultural é algo nefandamente pungente na realidade. O dogma, a irreflexão baseada no conceito de saber, ou melhor de pensar que se sabe, o estar preso em uma cultura.
A arte é algo que repercute no ente humano, provoca-lhe em esferas mentais, emocionais, morais o comover e esse podendo ser algo de negativo ou positivo.
O equívoco, termo adequado e utilizável neste continente(texto), assinalando a versação inconsciente, é possível visualizar pessoas, indivíduos com concepções errôneas quanto à realidade e que sendo dotadas da capacidade, verve artística compõem segundo, óbvio, o que lhes imanente é.
É possível, muito sutil ou até mesmo de forma forte ter a noção de arte criada baseada no desvirtuando, diretamente agindo no conteúdo de tal verve, a mostra observativamente podemos assistir com a crítica, canções, poemas, livros, peças teatrais e afinidades com a arte variadas, erros de fundo nessas obras no que é referente ao real. Algo notório e primordial, o universo é infinito, seqüencialmente o real, é infinito, e só não visionado pela limitação vê-se que inconscia as criaturas com verve à utilizam cambiando uma coisa por outra, exemplo: canções que mencionam o amor como sendo paixão, algo antagônico dado que a paixão é um sentimento que arde, queima como fogueira, cega, em vista o amor por sua vez caracteriza-se por compreensão, constância, ação, atuando ao equilíbrio.
Na área da dramaturgia, enxerga-se o espelho psicológico em que a audiência está sintonizada: sentimentos explosivos, dramas constantes e desnecessária fragilidade emocional.
Não é obstáculo ao entendimento visionar que a quimera exposta e inserida nos lares(TV) aliados ao fútil de que evoca-se tais dramas, influencia, em ambientes onde as criaturas no aspecto antropológico, idiossincrásico, psicológico não foram instruídos à analisar, mas, o degradante, a absorver sem prévia analítica o que vai a suas antropologias, comportamento humano, movendo-se pelo vago ou suposto profundo não sendo autenticamente natural, espontâneo.
Pode-se enxergar o natural naquele que não é ébrio nos sentidos.
A arte que conspurca, com leva ao devaneio, o sonho estando em vigília (acordado). O entendimento de que exaltações emocionais, a melancolia, a tristeza como fatores úteis e até necessários, incitando o homem a um estado débil.
A forma sensata de pensar, sendo substituída, ou conduzida a um desvio ou errata no que diz respeito à noção de existência, vida integral, cambiada pelo vago. O homem susceptível à tragédia de ser vítima das circunstâncias dado que ao viver sentindo-se nas circunstâncias, praticamente está suspenso da realidade, constância, sonhando; ao retirar o piso em que este sustentava-se acidenta-se no solo de suas concepções do que trata-se do que ocorreu, o que esse ente pensa sobre o ocorrido baseado no que apreendeu, apreende na vivência, baseado no que já havia aprendido pregressamente.
Falando sobre arte consciente aos apreciadores do abstrato, da arte que lança o incognoscível à compreensão, à ser cognitivamente apreendido, há o grave problema de confundir o psicodélico com o abstrato. A psicodelia baseia-se nas percepções dos sentidos, exaltados, como uma visão rebuscada, sem o traço do autêntico, lúcido apreender, ou transmitir; arte vaga em contraste à arte real consciente, havendo a confusão entre o que é um e do que trata-se o outro. Ambos psíquicos, entretanto, o psicodélico, projeção do irreal e o objetivo, entendendo-se objetivo como o que relaciona-se à realidade, o consciente. Pode-se imaginar o caos, desordem que o psicodélico causa quando tomado como realidade dado que são os sentidos comuns e correntes exaltados, como o prazer, a paixão.
Com fins coercitivos, seja mercantil, ou ideologicamente, pessoas absorvendo algo sem compreensão, sem pensamento independente, cria seres que seguem o movimento das confecções de modo de viver implantado anaturalmente, sem compromisso com a criatura humana e seus processos íntimos, mas com a massificação de algo que traga benefício àquele que tem em suas mãos o meio de disseminar. O comportamento humano segue linhas dirigidas, fator da imposição de idéias, produtos, matéria que vem a ser transformados em ícones(deuses).
A arte ébria, obviamente embriaga o que dela traga, a desorientação quanto ao campo de criatura rumam por caminhos que conduzem à resultados trágicos: equívocos em série variados, mentalidade trocando o pulsar humano por aquilo que é inválido reconhecendo enquanto humanamente degenerante, o certo pelo errado, os conceitos errôneos que regem a vida e a vida anatural são incutidos.
A arte influencia a atenção quanto ao que chega ao vivente, é ao humano o adequado, educar-se no entendimento, imprescindível agir.
Direcionados a uma vida mecânica, a arte em seu estado degradador como percebe-se, atua como entrave ao perpasse humano no arbítrio daquilo em que age e como age, no referente ao que o indivíduo faz, tendo resultado na inter-relação entre esse e o que realiza.
Há também invariavelmente nas esferas(modalidades) de tipo artístico, o dissimulador, que adorna ou constrói sua arte com o propósito de influência ou reconhecimento, etc.; arte fraudulenta.
Na vérvica apreciativa tendência a sobriedade, a serenidade, a alegria pura e natural é substituída de forma comum pelo frenesi, euforia, impactos, sintonização do apreciador ou esmiuçador da verve como alucinação, delírio, ímpeto de impulso descoordenado, incompreensão de profundidade. Algo notório, reflexo do negativo no humano comportamentar.
A arte como característica nos indivíduos indica como são esses indivíduos.

Autor:
João Domínio.
Escritor e Poeta.