sábado, fevereiro 17, 2007

POESIA - FASCÍNIO

Encanto como tanto
que enganando
leva em levas
o que tomba o Homem
lançando-o a um canto.

Ladainha, música
dos fascínios, eras, tempos, sinas, sinos.
Canto das misérias,
grís, tôrpe estado, vida posta de lado.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

POESIA - ÂMAGO

Na caminhada
onde se vai a seguir ser
algo não da condicionavel
tempo, misto, irreal
ao que não é do próprio Ser
um constituinte sagrado
do que é dos ceus, trans ceus.

homem seguindo ao interior
autêntico Homem,
sobrepondo-se aos conceitos, ao termo,
a mentira que se "faz" âmago.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

POESIA - PROPÍCIO AO QUE IMPORTA

Nos momentos da híbridez
constituinte do sólidificavel
solo amável sem solo,
onde todo o desconforto
do que se entende, mesmo, como conforto,
encontra sua síntese
na visão de que o que importa não é o que o outro diz,
o que se diz, joga, cala,
no propicio ao que invalida a alma.

domingo, fevereiro 04, 2007

POESIA - A VIDA FEITO CEIFA

No pós, após o que não vem
do realmente vívido,
duvidando, crendo, atuando
no que é de toda modalidade de erro,
do atróz.

Vindo a vida a vinga
da mentira feito
finda vida; bebida como finalidade
do sabor. O sabor, o prazer do instante,
consequências pelo nefasto do futuro dissabor.

Correndo pelas vias
das várias diferenças,
essas doenças, do divergir pela aparência,
incongruência, onde há o sabor.
Víl, (n)o poder de seduzir,
um príncipio da descendente serpente,
na cena do ego, Eva, Adão,
do paraiso perdido.
No arrependimento, um "quê", uma possibilidade
ao retorno; o homem fruto dos sabores em senões,
justificando-se em sabores,
mesmo ditando sermões.

Nas possibilidades do ser
a vida se lhe pode ser vista
com, sem nos oportunos lugares "por quês?",
na aceitação do inaceitavel,
a vida feita ceifa
é o que se colhe como pública, pessoal, colétiva,
cômica catastrófica cena.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

POESIA - PESSOAL AÇÃO COLETIVA

Saudações ao impossivel,
passivo de ser possivel,
o limite é a tela, a pintura, conjectura
que determinando mina delimitando.

O homem ao Real não se curva
ante estas quimeras dogmas
do racional, o antitético, tese, sintético.
No ultra,
vai-se trans, em passagem ao que
não se concebe com
descrição perfeita, mesmo com boa vontade,
onde a palavra é silêncio,
a vida, vida,
salva por salvar-se;
no outro o espelho de sí,
a transformação no comum coletivo,
o que se é, entre todos, ação.