quinta-feira, abril 26, 2007

POESIA - REFUTAÇÃO AO INCOGNISCIVEL

Nos lagos
dos antiamargos,
a voz da voz
que não cala,
mas plasma-se no silêncio
que não é plasma e o é;
o infindo,
o Nada.
Cogniscivel o que existe,
incogniscivel, não há.

sábado, abril 21, 2007

POESIA - JUSTIFICATIVA

Veio o menino,
que é criança e homem
ao mesmo tempo,
que nasceu como
o que não é do tempo, que são "tempos".
Imcompreendido
é considerado, mesmo inocentemente no que é do erro coerente,
por muitos, em muitos momentos, só um lavador de pecados,
o que denigre,
onde se justificam todos dizendo:
" - já estou salvo, o filho de Deus morreu por mim."

O pecado, persiste,
a justificativa insiste.

sexta-feira, abril 20, 2007

POESIA - PAISAGENS E EXISTIR, A REALIDADE NÃO FIXAR EM PAISAGENS

No intuito do crescer
que vai ao nativo apetecer
do que não é do nativo
ésteril do exterior intralizado
muito se percorre pelas vastas
plenitudes paisagens, porém o Nada
não corresponde lidimamente a estas vastas,
no que o andarilho deixa de andar
encontrando o vazio, sumindo, sua realidade existindo.

sábado, abril 14, 2007

POESIA - TEMPO

O caos é feito gente,
perdida a semente
que fertilizaria até a verdade,
o equivoco cresce,
o problema das idades, do tempo, da mentira,
____________________ que existe inexistindo,
___________________realidade irreal, ilusão.

domingo, abril 08, 2007

POESIA - VIRTUDES

Parada nas aladas montarias
Das ditas que são o incomum
Que não se delimita a pradarias;
Momentos de luz.

As belas guerreiras seguem como crianças
Nas paisagens feitas
Para aqueles que se põem além
Do vaticinado à ser um comum futuro
Como o de outro, outros, outrens.

Belas guerreiras,
Não do que é nos termos do passado
Ao que é dos fidalgos ou simplesmente
Nos dias que correm esterilizantes de sementes
Batalhadoras do labutar cotidiano ou variável dos anos.

Aquelas que ficam
Mais acá ou mais lá,
Não pertencem a clãs, culturas, vaidades ou pinturas.
Aquelas que estão sobre o conceituável
A pontos que soam como o definível afagante ou afogante;
O que externos dizem à que não lhes diz respeito.

Místicas,
Virtudes em vida,
Monísticas.

segunda-feira, abril 02, 2007

Poesia - Torções

Na ascensão
da glória do invangloriável
pedidos com força
ecooam pelos vales
da terra desolada.

Alguns suspiros,
muito calor, frio, tudo tocando
no monotono ritmo
de existências com malignos ânimos.

O mundo se cala perante
o que faz esvair a natura pessoal
como deleite ao que não serve,
exceto ao ignobil.

Todos se calam, cruzam-se
em armadilhas de modos de agir
na natureza morta
de existências rotas.

O trago ao ínsipido
é feito ato de glória.
Que líquido?
O da minimização por aparência,
do fútil que tudo lança a valas,
a do deploravel vitória.

Na ascensão
da glória do invangloriável
pedidos com força
ecooam pelos vales
da terra desolada.
Alguns lutam por escapar
da morte em pleno cenário
onde se vê, aparentemente, vívida vida.