quarta-feira, janeiro 31, 2007

POESIA - SOMBRAS DO IRREAL

Vivendo nos meios onde não está o meio,
por critérios, que são critérios,
perdição na consumação dos atos reflexos
do que é da condição do condicionado,
o meio não é entendido,
a perda da vida é feita
de mortalhas com que se adorna,
o víl dos tempos,
a razão dos contratempos.

Lógicas, lógicas,
delineações onde tudo é possivel,
porém onde não há a realidade,
o consideravel por muitos,
o pequeno da vida;
outros, o impulso,
outros, o impalpavel, o impossivel.

Em Deus algo nota,
entretanto Ele não é perscrutado, aprofundado, sentido;
em tudo o real, apenas se vê o irreal.

domingo, janeiro 28, 2007

POESIA - RAZÕES

No presente
esquecendo o que não é vívido
do excelso, consciente,
ultrapassando o que há
não havendo; motivo, razão das vidas,
escada onde se perde em descida.

O mundo rui,
próprio do que não é próprio,
o anatural substitui como lídimo
o suplantado, que deveria ser superado, natural.

sábado, janeiro 27, 2007

POESIA - VIDA

Viver a longa Vida,
tornar-se Vida,
eterno desafio ante o mundo
que carece de realidade,
de vida.

POESIA - DIPLOMACIA ILEAL DO IRREAL

Imparidade ao ileal
Quedado ao caos do trivial,
Sono, sono...
Dormem diáfanos em sonho
Todos os que vivem em contos.

Vidas almas ébrias
Necessitando viver
O que eleva, o negado, imcompreendido,
O que não normalmente
Nas vielas de todo tipo de cultura
Não ensina-se a SER por si mesmo.

Dependência, a criatura
(S)
(não) endo algo do ilusório,
s
Ébria de graças ou torpes tormentos,
Sendo, o que é da virtude ultrapassante,
Livre de todo ideal, limite, farsa da idiossincrasia,
A deploração em estado de comum diplomacia.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

POESIA - IDEAÇÃO DE RUMOS VENCIDA

Descendo aos rumos
conducentes ao que
eleva ascendendo,
ultrapassando os limites
de todo instante, estado
limitados abaixo de um
outro superior estado,
a voz não é só voz,
ultra ao ultra,
sútil trans ao sútil,
coerência na via livre de toda via.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

quarta-feira, janeiro 17, 2007

POESIA - À LUZ

Poética traduz
o que conduz,
o que há no roto,
o que há no novo.

Na compreenção da tradução
do que ocorre,
surge algo que vê,
comtemplando o que é verdade,
o que é ilusão.

A poética do sincero traduz
levando adiante mesmo a tipos de luz,
À Luz.

POESIA - ALÉM DO NADA

Nas veredas
andando a transpor
toda vela que não seja vela,
ocorre o fenômeno
de desprender-se
dos fenômenos.

Superior estado da criatura,
irrompendo do animal ou intelectual,
fazendo-se livre
de toda concepção
do motor gris.

Erguido além do além,
vida em príncipio de vida,
tudo no tudo,
dissolvido,
o nada,
além do nada.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

POESIA - EGO SEVICIANTE

No impropério de agir
com o estimulo do vitupério
de prestar-se a denegrir, danificar, danar
o outro com ações
que gritam miséria.

Rangendo contra tudo,
o que corroi tudo,
no âmbito de uma vida feito regras
onde o outro por ser diferente
deve ser, mesmo que sutilmente,
resvalado as minimizantes esferas,
no que não existe o mínimo,
mas o que minimiza, esse, feito do que é roto,
autêntica miséria,
não o material propriamente dito,
o ego seviciante ao absurdo
tido como normal.

POESIA - MODUS

Nas profundezas
da quimera que surge
como modus ou modo
que urge a vida como inefável
sendo em realidade exécravel,
vê-se o quanto foi longe o senso de ser
sem senso
por um tipo de vida que corresponde
ao que a vida não responde.

domingo, janeiro 07, 2007

POESIA - O HOMEM PARA SER

Na vida sem paralelos
situando-se trans aos elos,
volvendo-se a existir,
a morte do casual, mesmo leviano ocorrer,
homens lutando para ser Homens.

Batalhas no cotidiano,
sem cessar a vida é o próprio
campo, simultâneo,
o próprio motivo,
onde se esquece até da apetência
de querer ou apegar-se a um tipo de viver.

Indo ao supra,
liberando-se de todos os limites,
o Homem para Ser.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

POESIA - O DECAIR FEITO

Percorrendo todo o alimial
o sábio que se fez mediante a justiça
cala-se em agir diante de toda
a eloquência da impureza.

Os homens seguem e denotam
a falha dos anos, a perda dos seus próprios domínios de donos.
os mundos erguem-se, caem,
em movimentos que cada vez mais baixos
demonstram todos em que se subtraem.

Os sinais de uma humanidade
sem humanidade
perfazem-se na corrosão
do perfeito para o que é imperfeito,
o decair feito.

POESIA - HOMENS FEITO HOMENS

Nas próximidades
de um longinquo extempo,
a lógica sobre o extempo
rende-se a ver
que não há o tempo.

Física, leis, geometria,
sanando a todo Espírito, Alma
sanando da letargia
o conhecimento dos sábios
que ergueram-se das regras dos dias.

Trans a quimeras,
homens feito Homens,
o que não é das mediocres coisas,
o que é simples, de todos, deveras.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

POESIA - ALÉM DO ALÉM

Poética vitória sobre as circunstâncias,
vivência intensa do intenso a não ser tenso.

O mundo e as batalhas para a queda,
um sinal de paz, calma, o silêcio é expressão do todo,
ouvido por poucos, o singular mistério comum ao desvelar a todos.

No Oni o completo
aniquilante do complexo,
plexos com seus nexos, sistemas negativos tomados como correntes,
positivos, coerêntes.

Na lide com o que não é de demonstravel lide,
isso que surge com o passar dos fatos que muitos notam como diferença.

Sendo, além do além,
o presente.