sexta-feira, maio 12, 2006

+A LÓGICA TEMPORAL, ALGO DESCARTAVEL FRENTE AO REAL

A LÓGICA TEMPORAL, ALGO DESCARTÁVEL FRENTE AO REAL.

A Lógica usual do homem de cada época, algo que está fora do real.
A concepção de idéias, moral, amor, etc, condicionada por aquilo que se está praticando em determinados períodos ou épocas históricas ou do tempo é o mesmo processo só que com formas diferentes.
Raciocina-se com linha psicológica de acordo ao que ocorre ao redor, todos dormindo com a aparência que está a matéria e o que nela forma dela deu, a criação inconsciente ou consciente; o consciente obvio, enxerga e vê, o fútil, o egocratico ou o procriante, filantropo, o regenerativo.
Os homens têm o aspecto triste de obedecer e a não compreender, seguir e não visionar o caminho por onde se está andando, se é leviano ou profundo, em que há a vitória ou a derrota, pois não se sabe se quer o que se é. É-se ensinado que se é isso ou aquilo dependendo do ambiente em que se nasceu ou transita.
O homem busca respostas; quando o busca, por variados caminhos, resultando nessa questão uma multiplicidade elevadamente grande de tipos, perfis entre todos os humanos.
Alguns tornam-se nômades, viajam pelo mundo como ciganos, outros filantropos, aqueles outros álcoolistas ou usuários de drogas, estoutros misantropos, aversos ao gênero humano, ou comuns donos de casa.
Algo de interessante à se pensar é o fato de nossa constituição ser materialmente e psíquica, igual, alterando apenas a forma como está organizada (fisiológica, psicológica, energeticamente).
Soa interessante ver o homem em tantas batalhas pela verdade, o que é lidimo, excelso e raro, havendo muito comumente algumas estagnações como o dogmatismo, o sectarismo, a separatividade, coisas que são um grande ou melhor dito, um monstruoso obstáculo ao crescimento e aperfeiçoamento pessoal, a integridade humana em seu conhecimento, o que vem à lhe conferir tal bem (a pratica do aperfeiçoamento quando praticada, ela dotando ? a integridade).
A integridade bem pode-se notar que o conceito quanto á essa varia de época á época, em resumo.
A pratica da integridade desprendida de conceitos do que é integridade, mas, seguindo o autenticamente humano, algo de intrinsecamente pessoal e comum á todos, tomando esta frase sem a idéia turva de não haver por essa equalidade diferenças, idiossincrasias, mas, de que pode haver consciência de inter-ação entre todos, cada individuo sendo singular, dado que, qualquer mínima ação repercute no mundo atingindo á todos e se se age consciente há o conseqüente beneficio a todos, todos no globo terrestre. É algo integro.
Pensando na visão do ser humano em sua constituição (orgânica e psicológica), está apenas adaptando-se ao tempo, épocas, acontecimentos que marcam, pela falta de visão, ação(a imposição da estética, padrões de beleza, bem como comumente de comportamento e pensamento e algo notório nesse sentido o modo estar vivendo como exemplo a se observar), ativos que não durmam nos acontecimentos.
Seguindo então com a vida vivida pelo pregresso (passado), obviamente, está o homem vivendo fora de seu estado natural, primitivo, condicionando-se a esfera ambiental do comportamento, modo de viver humano à que teve mais tendências, quimeras, já discorreu-se sobre isso, essa linha de enfocação, brevemente, apesar de um pouco cansativo, estender um pouco é propicio: cada ente tem uma característica que lhe dá propensões, que, no entanto podem ser ultrapassadas, como exemplo, o individuo que tem vocação artesanal e não obstante,segundo o que lhe seria destinado: seguir apenas essa característica, sem ver o novo, dedica-se algo inédito em seu circulo de viventes, como a literatura ou a escultura. Ou seja, a condicionação é ultrapassável.
Amiúde, por essas propensões cristalizadas, os indivíduos vem a crer que aquilo que portam em suas mentes quanto a realidade é a própria realidade. O equivoco nasce. Muitas vezes há noção de realidade que concomita com essa, como também o muito ?normalmente? não.
A realidade quando tomada apenas por um conceito na vida, em uma experiência, dá-se o fato concludente de que se a está limitando, limitando na compreensão o que esta é.
Tendo-se em conta que o macrocosmos (a galáxia) e o microcosmo (o pequeno - o homem), onde há a já tradicional analogia de que um é igual ao outro em suas estruturas, mudando, é claro a proporção; ou seja, o macro (grande) e o micro (o homem - o pequeno) são similares, o que rendendo-se a uma análise, a realidade observada desde um ponto de vista limitado, seja por qual fator pseudo-humano seja, não trata-se de algo a ter crédito.
Utilizou-se o termo pseudo-humano e é bem possível entender o seu emprego: a criatura, ao visionar alguma visão além das boas lograções e desventuras, o fazendo com base naquilo que tem de rançoso dentro, aquilo que há arraigado e que não abandona-se, ou baseado em quimeras, ?entende? a realidade de forma padronizada segundo seus conceitos, algo não humano autenticamente já que a criatura humana ao poder visionar a realidade de forma ampla, o ?faz? preso no que não é vívido, no que não é real e presente.
O individuo em várias condicionações pode ver o real analisando o que lhe há a volta, no desprendimento e uma condicionação e mantendo-se livre, vendo o novo, o incitar a liberdade, já que a liberdade não pode existir quando se está preso em apegos, vícios, sentimentalismos, hábitos, costumes proporcionado que esses cristalizados na visão do individuo o põe à ter uma ótica que discrepa da lucidez, no ilusorio.
A vida sem vitalidade, fluir, é algo critico, quando se a vive vagando, prisioneiro de sí mesmo, quando anula-se o conhecimento lúcido ou a obtenção do conhecimento lúcido do real, entendendo-o(a anulação do conhecimento), repetindo o que já foi escrito no texto, como as pequenas coisas, por elas, através dessas visionando.
O infinito se perde ao deter-se em algo, compreendendo o deter-se não em ter atividades, ou ter algo, etc, mas em mantê-las atreladas psicologicamente em sí, algo desnecessário já que a psique humana pode fluir para algo superior e perfluir entre as coisas, âmbitos em que se vive. A conciliação do que é autentico, ou ordem, nos mundos pessoais de cada.
É possível ver o novo ao haver o abandono de conceitos, a própria vida que se têm, normalmente, quando se pensa a respeito, na definição, entendendo definir como por fim, está em um conceito e não na visão da própria vida e nesse (conceito) há o estancar, pois o psiquismo condiciona-se.
Ver algo e analisa-lo, refletir, trata-se de um benéfico agir. A consciência antes da ação. Olhar em torno e ver a criação na natureza, nos homens, pelos homens. Conceituar é falho, viver observar cônscio é tomar conhecimento, um quê em que existe plena grandiosa ação, perscrutar, buscar á inquietude filosófica frente á realidade aparente.
O não conformismo com a vida trivial em que se acomoda e desde a juventude segue-se até a ancianidade, tragando aquilo que foi aprendido, a vida sem apetência pelo mais que está além do querer mais, por exemplo, o belo intento de domar-se ante o vai e vem da vida, vicissitude; ganhar campo, terreno, na própria criatura rumando a consciência animada, pelo descobrivel, inquietude (no bom sentido entendendo-se esta palavra), animada pela própria consciência.
Autor: João Domínio

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