segunda-feira, maio 15, 2006

+OS FUNDAMENTOS DA ESTETICA SUPERFICIAL

OS FUNDAMENTOS DA ESTETICA SUPERFICIAL

A sociedade em geral pode-se dizer que vive como letra morta. Interessante utilizar o termo Letra Morta que designa algo escrito, mas lido sem captação do seu significado profundo ou substancia idem.
O modo de comportamento da inter-ação social é algo deveras deprimente. Na nossa atual época, provindo é lógico de um passado histórico que proporcionou tal, aquilo que é o mais superficial, o de fato banal é o exaltado e dignificado como cultura. A fraqueza dessa espécie humana que pelos dias que passamos se faz vitoriosa é algo apavorante, de fato um alarma, gritante. No entanto, uma raça que é oriunda da submissividade à seus próprios delitos há tempos que os livros em parte contam não poderia ser diferente e autentica no sentido do âmago do existir. Apenas uma total revolução do modo de pensar, sentir e agir reverteriam esse triste quadro.
O auto-equívoco, auto-coerção e a coerção que ocorre desde há muito com a imposição de conceitos, modos de vida, tabus, discriminação, preconceito, dogmatismo quanto ao que é corrente, o atual e prevalecido aprendizado de memória e não de inteligência, essa ?dialética? foi e é como um veneno em que a pobre e lastimável auto-suficiente humanidade decai nivelando-se ao mais baixo do momento, tornando-se pratica mui natural a auto-destruição, obliteração, corruptividade pessoal e interpessoal que aniquila o pobre homem à condições trágicas.
O que é considerado o vital nos dias atuais remetem ebriamente ao materialismo, aos sensualismo mais exagerado e a fome pelo que dê sustentação a vida no momento em que se vive. Quando se pensa em auto-preservação vai-se a idéia de simples subsistência, em linguagem direta e incisiva, ao que comer, o que viver, o que sentir, como viver (casa, família) sem um ponderamento sobre o quadro geral da sociedade, uso correto de palavras humanidade.
A miséria se espalha, no entanto, há a miséria de dentro do homem e a essa não é dada atenção e essa é a causa da miséria exterior.
O ser superficial é o notório e aplaudido nessa era moderna, o viver ?livre? trata-se daquele dedicado ao que é elogiável e a origem dessa elogiação é constituída de subjugação, alienação e eliminação das substancias mais puras da criatura humana, pelo que há em seu próprio interior atido ao deplorante, uma anaturalidade obviamente inferior ao que se entende profundamente como humano.
O comando da vida é feito por aquele que melhor soube/souber fascinar os demais com algo que anulasse/anule suas consciências tornando-os um jogo interessante em que o seu tino essencial fosse opacalizado, o mais importante interiormenete trocado pelo fútil e anulante, sua noção de existência pela de sobrevivência, a expressão levada à esse, obviamente é algo que ele mesmo porta dentro ,se auto-corrompe e/ou corrompe, quem auto-fascina-se é fascinado e aquilo que fascina é o que reduz ou direciona suas inteligências, compreensão, reflexão, visão, conduzindo ao afastamento da Dianoia (que pode ser entendida como reflexão profunda).
Um povo escravizado pelo fútil e instintivamente reptiliano. Uma vida de miséria em que não se sabe ao certo a razão da miséria, seja essa espiritual, intelectual, moral, instintiva, material. Apenas se age com o que é ofertado, como saída, comumente condutor a mais algum tipo de deploração, o texto está um tanto enfático, o tema no entanto torna cabível essa repetição substancial de abordagens.
Pessoas degeneradas (Mesmo o bom pai de família, por exemplo, mas que não sabe muito de sí e porquê vive, acreditando ainda que o sabe, algo difícil encontrar o contrario) e sem conhecimento do que as corrompe, nivelando por baixo, com o mais baixo, são ferramentas ou força útil para quem sabe manipulá-las e é manipulado pelo que de asqueroso dentro carrega( amiude também sendo manipulador em seu ambiente, modo de vida). São a sua jazida de diamantes, fonte de ouro e conforto mesmo que isso implique em exterminá-los com a seviciação e inutilização para autonomia, e chegando à algo crítico, a morte, algo em que qualquer ser humano atingindo determinado grau de corrupção na vida em que vive pode alcançar. Morte. Chocante e soa absurdo pensar isso, no entanto, atente-se aqueles que não obedecem ao que é ditado pela maioria em fascínio e comportamento vigente mesmo sendo esse equivocado, por aquele que extrairia algo do outro, algo, e que o outro pode tornar-se vítima ,que também pratica amiúde o mesmo, pelo que detém o poder. Pode-se visualizar pessoas, paises sendo minados por outros de ?Porte? superior. Pessoas com pensamentos diferentes sendo eliminadas, excluídas e postas de lado, empresas de grande porte levando ao fim as pequenas, etc., enfatizando, mesmo o que se tem como vítima tem seu modo de agir despótico, o seu agir rançoso e que tenta anular os demais muitas vezes.
A humanidade é por ela mesma esmagada.
Obviamente, o que detém poder e o que não detém degeneram-se, com a inumanização, a frialdade, a crueldade tecnicista.
Todos em inter-ação caminham para à própria ruína.
Seviciadores e seviciados são dois pólos de uma mesma corrente: a fraqueza, a inumanização.
A herança de pensar, sentir, agir de forma padrão, imitativa, sem apreensão da realidade contida nas circunstâncias, impede de grande modo a visão de quimeras, inutilidades e do precioso exaltante elevatório que há dentro do ser humano.
Ao curso de tantos aguilhoamentos do sentido de humano vemos hoje o sexismo, a arte sem estrutura de alma, o trabalho pela remuneração e não vocação, a integração ao inútil como fundamental, a estilização de comportamento visual ou chamada moda, heresia. A tendência em tudo é a orientação ao que inverte a naturalidade. Algo chocante, as crianças( bem como as mulheres) de hoje se vestem como as prostitutas de quinze, vinte anos atrás, não sopesando as criaturas que fizeram porto na prostituição, vítimas, delas e do exterior, mas ao sentido do que evoca o agir demasiado sensual molestante, bem como os homens utilizarem atualmente vestimentas que propulsionam o erotismo de forma conducente ao exaltante dos sentidos quanto ao sexo feminino, em termos de sexualismo, algo que pode ser entorpecedor. É bem válido salientar que as pessoas são bastante controladas e degeneradas pelo sexo, a propaganda sexualizada, o já citado sexismo.
A atual era ou idade mostra-se na atuação da humanidade um fracasso hediondo.

João Domínio

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