sábado, julho 29, 2006

+A LITERATURA REVOLUCIONARIA, UM CONTEXTO DA DISTORÇÂO DA COMPREENSIVIDADE AUTÊNTICA

A LITERATURA REVOLUCIONARIA, UM CONTEXTO DA DISTORÇÂO DA COMPREENSIVIDADE AUTÊNTICA

Muitos autores, filósofos, cientistas, escritores nos trazem de seus fundos psicológicos assuntos, reflexões acerca da vida, do modo de ser da espécie humana, nos expondo conteúdos que muito inegavelmente são considerados prodígios, elevações da alta capacidade de observação e tentativa transformante da realidade que se vive.
Os difusores de visões que chocam-se contra as inaceitáveis condições de vida em vigência em seus escritos, entrevistas, conferências, etc. brindam a todos com o convite pela revolta, interior e também exterior, apontando o mundo usual como esterilizante, produtor de criaturas autômatas, sem brilho de vida interno e conformados (conscientes ou não de sua conformação com que os avilta, sendo o seu próprio proceder auto-aviltação.
Soa algo muito fidedignal ao pensante humanóide, parar para sopesar-se, sentir e ver o que de fato é e assim procedendo chocando-se com o que de lamentável (a maior parte do que somos) e do que virtuoso há dentro, algo deveras fortunioso, no entanto há intento e intento e nesses, obviamente, o cair no extravio do que conduz a mais um erro, tomado como correto e do humano profundo, sendo assim um equívoco de fundo, que se perpetuado conduz ao caminho do que vive no erro com as melhores e mais justas intenções é amiúde pungente.
Pensadores revolucionários, livros de cunho revolucionário,... vemos proposições ao ensejo e a mudança em boa escala, no entanto, na trava do engano em que se cai ao ter pensamento revolucionário inconcomitante com o que de fato deve revolucionar-se é algo fácil de ocorrer.
Vemos autores que se proclamam contra a ordem existente de forma enfática e marchante, ao vislumbre de inquietudes nessa linha pode-se analisar, reflexionar, filtrar, transcorrer os seus recônditos e palpar muito conteúdo conseqüente de idéias partidas tão somente de uma reação ao exterior ou contra o que se vive sem ir ao sumo da questão, muito embora a argumentação seja vasta aludindo ao seio de tudo como se entende como humano, sentimentos, pensamentos intimos etc, contestar contra algo nessa linha é uma infâmia certamente quanto ao que apontam esses em suas visões comumente, entretanto é uma hediondeza abarcar esses e outro aspectos de um ponto que não se propõe nos fatos e na didática ao desprendimento verdadeiro e sublimal ou transubstancial do que se vive, envolvendo toda vida existente autores a mudança, o fazem mas com base no que é exterior, no sensual e tido como veiculo de sua realização, num vislumbre, a apetência ou querer pelo algo mais, pelo superior, muitas vezes forte naquele que lê e busca, conversa sobre mudanças interiores (do que se é pessoa) e exterior (o mundo-os demais), concluindo em um revolver / mexer-se no que já há ocorrente, que se manifesta à frente tentando mudá-las de acordo à algo pessoal, idiossincrásico, transformar o que já existe em estado débil em substancia, ou seja, sem valor pulsante, vital, essêncial, mas forte na sua fusão e estado com o que há. Em suma transformar o lixo que já há em outro lixo, que não obstante, é "novo" e assim, havendo a falta de senso critico profundo primitivo, soa como algo excelso, na verdade apenas o que já existia redimensionando, Ex: muda-se a estrutura de um estamento uma família, entretanto aquilo que havia de podre como a mentira, o autoritarismo, hipocrisia manifesta é transmutado em concordância aberta com o erro, o delito, como os desejos inconfessáveis ocultos que a consciência não permitia expor dado tremendo choque que causaria e que na franqueza realizando-o, soaria espúrio, o autoritarismo, trocado por libertinagem, entendido isso como libertário, palavra mal entendida já que representa libertação e não perversidade, hipocrisia deixando de existir de uma forma para existir de outra mais grave e subliminar; dota-se a podridão como senso comum de vida e nesse entende-se calando o silencio(voz) da consciência como, mesmo sem saber por algo "Dourado", na verdade o promiscuo quanto ao íntimo.
Autores criam idéias de libertação que são no entanto a tomada de vida com o que já havia morto, reflexo de visão parca, o contentamento com um âmbito de satisfação com o que se supunha saudável, salutar, trajar-se com o restante da matéria destruída e remoldada de acordo ao que se acredita, de forma sincero-equivocada ou mal intencionado (sim, há aqueles que maquiam o horror para esse ser sorvido por incautos) ideal.
A miséria tão refutada por "Gênios" sendo massa para outra miséria criada pelo "Gênio". Luta-se contra o amoral para concluir no promiscuitivo, contra a miséria social caindo na repressão do que é do individuo, contra a hipocrisia com a violência, etc.. Literalmente vestir-se com resultados da eliminação de algo que vira matéria necrosada e com essa transubstanciar-se sentindo-se bem. Asco do ideário humano praticado.
Sem render-se a pseudo-moralismos como quanto ao que foi escrito pouco antes, o promíscuo em síntese degenera, negar isso ou filosofar de forma a tornar isso algo sublime é fomentador de taras. Reflexionar sobre o que é delito na psique é útil.
O pensamento dos pensadores profundos, mas com tendência ao ignominioso sutilizado constituem uma ferramenta extremamente útil ao degenerar da humanidade que afunda, então, com louros de porcos sorrindo.


João Domínio

Obs.: Desculpe se aparece esse icone ou letra "?", trata-se de probemas automaticos na publicação dos textos, nesse erro o que deve aparecer são aspas(").

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