quinta-feira, julho 13, 2006

+PARADGMAS, REVOLVER, PSEUDO TRANSCEDENTALISMO

PARADIGMAS, REVOLVER, PSEUDOTRANSCEDENTALISMO.

A lógica transcendental é muitas vezes alcançada por indivíduos em qualquer tipo de vida em que estejam, tratando de um tipo pelicular, dado a sua expansão ou divulgação quanto ao que conhece ou supõe conhecer, o escritor (havendo outros obviamente como professores, filósofos, etc), muitas vezes aquilo que não figura nos parâmetros do que é o visual no entendimento comum das massas populares ou aglomerados de indivíduos com afinidade ideária ou de outra linha surge em seus ambientes psicológicos, sua parte cognitiva, suas mentes, bem como, há o muito ocorrente do ideário, ou idealismo pseudo-transcendental, entendendo transcendental como o que transcende o que é conhecido, o que é limite; pseudotranscendental portanto aquilo que supostamente transcendente, entanto, não ultrapassa os limites da conjeturarão com engano, auto-engano consciente ou equivocado.
O problema no que há que refere a indivíduos ou também grupos divulgadores de alguma linha ideológica trata-se no que diz a essa exposição ser feita baseada, no que já é comum em termos ou questões de reação (obviamente opor-se a busca de verdade por medo e temendo não saber onde apoiar-se em uma confusão de lógica, podendo estar atido ao imo, interior, sabedoria universal vital possível a todos, o que implica esforço, não obstante, bem como recorrer aos mais sábios, aqueles que tem maior conhecimento é sobremaneira algo cativante ao que é a vida autêntica, lembrando Descartes em seu ?Discurso do método? onde o mesmo afirma que seguia a classe de homens que buscava conhecimento com os mais sábios, em diferença aos que se presumiam já de sábios), reação quanto ao que já há aparente lançando soluções e o triste, posturas, que vivam naquele momento, que pode ser histórico e que tão somente fazem uma nova casa da mesma matéria caótica, reordenada positiva ou negativamente falando enfaticamente, vivendo em reações quanto ao que há aparente, nos seus aspectos internos, mentais, emocionais, instintivos sendo nada mais que bonecos mecânicos que reagem (a reação ou melhor, palavra insuficiente ?movimento? de consciência é algo lidimo, no entanto a reação dos ?quês?, ?porquês? limitados é fatal, no senso humano falado) e crendo trazer a realidade algo novo e de fato autêntico nada mais fazem que revolver já o que existia, ou tentá-lo, e nada mais, nada menos que criar um modelo em oposição ao velho, sendo o modelo construído com o ranço do próprio velho.
Há literatura extraordinária, brilhante conducente a conclusões magníficas sobre a alteração de nossa vida, pessoal e interpessoal (social), que remetem a elevação dignidade, etc., etc., etc., e que no entanto apenas são OPOSIÇÕES, RACIOCÍNIO que busca uma solução.
Ser algo
Lutando contra algo,
Usando a força revolucionaria
Do que não perece,
Com essa, má canalizando-a,
Apenas ao que acontece,
O homem morre,
E, lamentável,
Sentindo o vigor honorável
Das forças que o libertam
Do lodo,
Usadas
Por lutar pelo lodo,
Morre, não o corpo
A principio
Mas o que é sempiterno
Indicio
Do que o deixaria
Em estado sem os limites
Dos psiquicos sensoriais condicionados estados.

O homem segue então em suas obras, no seu ?novo?, consagrando-se no que seu próprio senso de limite da razão o permite, sente haver algo de extraordinário realizado. Tão somente compôs na nota ou partitura que tocava, alterou sua ordem, mas não transcendeu.
Ao seu tempo, ao próprio tempo, que vale salientar ser nada mais que criação mental, ser transcendente, não estar em seus limites, parâmetros criação de época, vivendo no eterno e ultraeternizante presente, lugar em que não se é o passado, tampouco o futuro, sendo vida e não vaguear. As obras literárias que propõem transcendência, revolução filosofal pessoal ou social infelizmente em, grande volume se situam no que é tão somente paradigma e apesar de suscitarem e criarem o ?novo?, esse ?novo? é somente revolucionamento do velho.

João Domínio

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