terça-feira, julho 18, 2006

+POESIA-COERÇÃO

Coerção

Na precisão
das palavras incertas,
dirigidaa com tanta cautela
de astuto
à enganar e jogar em celas.

O índividuo que se propõe
ludibriador
consegue timbrar o corpo dos demais
à servir-lhe,
mesmo na privação e na dor.

Elementar,
o mundo rodopia em seus dedos;
Elementar,
sua mal usada inteligência
o põe à obliterar.

A ele, aos demais,
todos cegos as próprias ruinas escavar.

João Domínio

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