quarta-feira, setembro 13, 2006

+POESIA-FRAGRANCIA DOS DEUSES

Nesse momento em que o verossímil
pede que seja-se
puro Lume,
a Luz que nos irradia têm a fragrancia
do amistoso afagar
que não vai aos sentidos,
mas ao sentido.

Brilhos da alma
cintilam em meio a escuridão,
apesar de todo o peso, contramovimento
à imo comoção,
aparecem, raros, criaturas que se dedicam
ao que neles é do que não é anteriormente vivido.

Ao transpor-se, almas visionam além do abismo
dos prazeres, dissabores, vãs alegrias, dores...

Ao celeste, ao ultraceleste,
ascencional,
centrativo, ao que é sí, conhecido,
Renascendo, o sí dissolvendo.

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