quinta-feira, outubro 19, 2006

POESIA - FEBRIL

No mundo de arte velada
ao que faz do que é autêntico
o dirigivel de risadas,
toda arte se compõe de quimeras,
a quimera é a lei, a lei é o vão.

No mundo das aparencias
queda-se o homem em prudencias
pelo que possa parecer
ao(s) outro(s) o que não é superficial aparecer;
entendido, embora, como fundamental, esse acontecer.

A arte é do engano,
os povos decaem,
movimentos pueris de encanto com o víl,
os homens caem em seu sentido de homens
como vítimas de um delírio febril.
Os seus desejos pelo que não importa,
desejos que importam.

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