sábado, dezembro 02, 2006

POESIA - POUCOS PRÓPICIOS

Na multitude de toda
a não plenitude
quedam-se humanos inumanos
em fazer-se detritos
pólos de pólos de toda classe de apetências
incongruências, o vão, o poli desvaler

Perder-se em eras
perder-se em caos
retornar ao vago
em fluxo herdado do próprio vago
a vida perde-se em sumo
sendo sugada pelo que não é síntese, resumo

O lídimo cai
tempos de perdição
poucos visam sair do esquema de destruir-se
sair do modo dos vícios
a Homens ser própocios

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