sábado, maio 13, 2006

+POESIAS

A beleza, o horror,
Em tudo está,
Nos dá mostras a natureza.
Flui e reflui,
Tudo.
O mar e as marés;
Como os continentes,
Que afundam e emergem...
Reeentrâncias do tempo.
A verdade, além,
O transcendente.
Além da natureza,
Criação,
Ele,
O Verbo
João Domínio
Momento de leve ungüênto
Pelo inicio do verso
Curtiu-se mono um tomo de metáfora,
E como a cânfora, nas epidermicas lenes diagnoses
Desprendeu-se como âncora
Do lodo puro asco
Um odor sutil, em réquiem, de suaves rosas.
Do punho, bom captar
João Dominio
No encanto do âmago
que silente
segue o caminho dos que
primam à ser
o primitivo inocente.
Sentindo caminham sentindo o que comum não existia.
Nessa retidão
desvanecendo do que se
têm em pistis como ser a vida,
até o alto se retira,
escapando de tudo que já conheceu,
ao IMORTAL.
João Domínio



Ascendendo vida
seguindo sem se ater à uma vinga,
ganhando lucidez
quanto ao que se é, vivendo,
assim, luz,
entendendo o que reduz,
VINGA, retornando até as raizes.
Retornando além da raiz.
A substancia da semente
indo mais adiante.
Profundo. Perdendo o que quer
Dizer o vão das palavras.
No mundo novamente nascido,
é incompreensivel ao que entende
o comum entendivel.

João Domínio

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