quarta-feira, outubro 11, 2006

ARTIGO - CULTURA TRANSITÓRIA E VISÃO ATRANSITORIAL NA EXISTÊNCIA

CULTURA TRANSITÓRIA E VISÃO ATRANSITORIAL NA EXISTÊNCIA

Amigo da cultura, mas não pertencente a cultura.
Andar, conhecer a cultura mas não ter essa ou essas fixadas no sentido de à essas apegado dentro da humana figura, dado que, do fazer isso torna-se o que a cultura vista, então, fútil ou profundamente apreciada é prendida dentro da criatura e essa passa a ter as características da visionada manifestação cultural, artística, social, pessoal, ou seja, o visto foi assimilado com ou sem compreensão, a criatura toma posicionamento quanto a existência, tendendo a ocorrer ou agir na vida quanto àquilo "no quê" do que foi aprendido e apreendido; o modo de pensar, sentir e agir é influenciado e toma uma linha conseqüente e inerentemente positiva ou não.
Agregado, afixado dentro de seu universo pessoal, a antropologia, o que foi obtido, desenvolvido que emana de sua comportamentação, sendo essa sectarizada ou democrática, nessa antropologia,o ente ou indivíduo passa a viver com base naquilo que lhe veio e absorveu ou aprendeu, alicerceado no passado. A figura do humano vivente então, por dentro e muito comum e corrente, por fora, assume de forma apfosital, subliminar a característica, muitas vezes de forma estereotipada daquela cultura, ou proposital quando foi assimilada. Como exemplo direto pode-se observar os ademanes psicológicos, perfis psicológicos de intelectuais, músicos, trabalhadores, donas de casa, estudantes, apreciadores de algum tipo de música, comerciantes, as vítimas usuárias do álcool ou vício drogativo (em esferas sociais ou anti-sociais), poetas, etc.
Muitas vezes levando essa movimentação de comportamento, no antropo, homúnculo, terrícola, que foi adquirida com exemplo da maneira de pensar passa a ter um modo observado, ensinado ou o mais degradante imitado.
A compreensão é utilizada, amiúde, por indivíduos que se propõem a analisar, refletir quanto ao que os cerceia, ou ambientalmente (pessoal, social, na natureza, a vida em geral) vêem ocorrer, escapando da didática do exemplo.
Ressalva quanto, é que a criatura que compreende todavia, em geral, o faz, no entanto age de forma ainda presa do passado, à sua vivência ou vida que tem ou teve.
A compreensão é louvável e um benéfico fator ao maior latente na humanidade, tornar mais prescrutativo no âmbito de um desprendimento quanto aos fatos ocorridos ou à mentalidade que se contém significa, desprender-se de uma vida que se tem e levá-la / conduzi-la a uma linha de abandono quanto ao(s) conceito(s) de realidade, elevá-la do ponto em que está, conceito( s), que em análise não é( são) senão apego( s) à vivências e teorização, idéias quanto à realidade, a verdade.
Há prisão na teoria e a teoria, ou idéia, vaga, pensada, elaborada transforma o homúnculo em uma linha seguidora do que lhe vem a mente, a mente não sendo o único provedor de percepções Já havendo outros meios de cognição superiores a razão, como a intuição, seguindo o que lhe vem à mente, uma idéia que tem relação com a real ou não, vago, subjetivo, rumando segundo que pensa, não o que sucede na realidade dos fatos.
O conceito de realidade sendo um conceito não pode ser a realidade já que é teoria, a realidade é algo direto, vivido, presente.
Os indivíduos que utilizam a compreensão o fazem e se de modo como ensinam os sábios autênticos tendem a torná-la superlativa, maior, em amplitude constante, a.análise, a reflexão, serenidade observação, analogia e fator fundamental o não intelectual, intuição, sabedoria expressada por filósofos, sábios como o V.M. Samael Aun Weor e o V.M. Rabolu que escreveram obras como, de autores respectivos, A grande rebelião, Tratado de psicologia revolucionária, As três montanhas e obras como A águia rebelde e Hercolobus ou Planeta vermelho (V.M. Rabolu). Prosseguindo o texto, em um aprofundar-se maior o entendimento alcança, paulatino, contínuo, passo a passo o aumento de sua capacidade, graduação do discernimento.
Deter-se a observar e não apenas transitar no mundo, apreender, o discernimento ou cognição, entendimento em expansão.
Viver no ambiente cultural, seja esse em esferas sociais-grupais, étnicas (quanto a raças), ao situacional na ocorrência da vida material ou espiritual, fator acerca do qual não se ergue oposição incentivando o nutriz de maior ilimitação, textual, discorre-se sobre o aprofundamento compreensitivo, em continuação, a vivência nesses ambientes limita o indivíduo ou sociedade quando esses vinculam-se a algo, ou insere(m) dentro de sua(s) psique(s), pensamento sem reflexão especialmente.
A união além das barreiras culturais, a criatura livre da condicionação, transitando em qualquer ambiente cultural e não sendo nenhum desses ou não miscigenando-se a esses. Em sutil desbravar-se, atuante atividade.
No tocante à idiossincrasia, ou visão pessoal de ver o mundo, cada indivíduo é um e isso é inegável, cada um é um universo, visão adogmática no que diz respeito à idiossincrasia e a inter-relação humana segundo a noção de igualdade entre todos, havendo diferenciação por razões relativas, a etnia, cultura, geográficas, na suma todos sendo matéria e substância psíquica, psicológica, iguais, no entanto, em condições ou condicionação diferentes. Ver o outro como "outro" é anormal do ponto de vista de que são substancialmente iguais. A própria idiossincrasia é um equívoco, é ?não ser?, princípio filosófico de ser é ser universal. Agregar-se a uma cultura equivale a agregar-se a uma circunstância e as circunstâncias, tal como o são, são transitórias, excetuando o eternal, imortal, que também por ser sempterno, eterno é mutável em seus ambientes gerados à vida advindo a lógica que o mesmo é infinito.
Ser amigo da cultura é o similar a apertar a sua mão, conversar, compreendê-la, auxiliá-la, entretanto, não necessitamos ser a cultura em questão, estar livre e buscando a centração no que está além do que foi criado por costumes, hábitos, idéias, além desse mundo que perece, ou morre, pois, como paradigmaticamente a história mostra, em épocas e épocas históricas há algo comportamental, e isto como o comportamento atual, é transitório, chega a um fim. Tomado como verdade o que ocorre em uma época, sendo hábito como roupa, se vai, perece, arraigado no homem apenas o afasta de algo mais profundo, o ulterior ao tempo em que se vive, o nada, visão transcendental em relação ao que comumente há, trans, além da temporalidade, o mundo interior livre, consciente, com conhecimento, da vida e das quimeras culturais sem estar preso à essas.
Imagens:http://www.free-graphics.com/backgrounds/psycho/10.shtml

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